5 lições de Fleabag para sua vida

fleabag

“Fleabag”, a série de 2 temporadas da Amazon traz alguns pontos que você deveria aplicar em sua vida:

  1. Esqueça os padrões: a protagonista vive a vida dela sem se preocupar em se adequar aos padrões da sociedade e de sua família. Certamente gastamos muito tempo e nos preocupamos à toa com isso.
  2. Siga seus instintos: Fleabag não vai sair na rua pelada do nada, mas se ela quer chegar em alguém e conversar, ela o faz. Se ela quer jogar uma para cima do padre, ela o faz. Se ela quer devolver uma à altura para o cara do banco, ela o faz também. Não digo que é para sair matando as pessoas que você odeia. O que quero dizer é que você pode colocar sua cabeça para pensar por alguns segundos sobre o porquê de você não gostar de alguma pessoa e então tentar resolver a parada numa conversa, caso a pessoa seja de alguma utilidade ainda.
  3. Foque no trabalho e esqueça os comentários alheios: A protagonista tem um café, que no começo não entrava uma alma, e depois parece ter conseguido vários clientes… porém nada disso importava para a família, que sempre a via como uma profissional falida ou nada importante. Você trabalha em algum lugar ou tem seu próprio negócio? Foque, trabalhe, estude e reflita para o mesmo, os comentários que os outros possam fazer sobre ele, e que você sente que não são lá tão felizes ou encorajadores, arraste-os para a lixeira da sua mente. Você sempre encontrará pessoas assim no caminho, independente do que você faça.
  4. Afaste-se de relacionamentos amorosos com pessoas problemáticas: Cada um que ela pegou, meu deus. Ok, era uma série, uma ficção, mas nada impossível na nossa vida real. Esta é meio difícil pois primeiro você precisa ver se você não é o problemático do negócio. Problemático não é ter um defeitinho ou outro, é realmente ser uma pessoa que possa causar prejuízo ou danos para você com o tempo. É que às vezes a gente entra num relacionamento e pensa “ah, ok, é um dos defeitos desta pessoa, eu também tenho uns, mas como gosto muito desta pessoa, as coisas boas até se sobressaem”. Só que quando notamos que o ser está nos levando para o buraco, seja mental, físico ou financeiro, aí tem que caminhar para o fim.
  5. Irmãos… teremos que conviver com eles: Fleabag tem uma irmã paranóica, insegura, ditadora e que quer dar pitacos na vida dos outros. Quem não tem irmão ou irmã assim é porque você é o próprio. Irmão é irmão. A gente se gosta, se respeita, mas com este tipinho explicado aqui, a convivência é foda… muito foda. Eu mesma tenho uma irmã que é bem parecida. No entanto, somos irmãs, e como já disse, a gente se gosta, nos preocupamos uma com a outra e nos respeitamos… até que a morte leve uma ou outra… ou ambas. Família é família.

Gestão do tempo na produção do seu texto

writingQuando estamos no trabalho, em alguns momentos, é muito fácil deixar nossos pensamentos divagarem para longe do que tínhamos que pensar ou raciocinar naquele momento. É muito fácil, por exemplo, irmos para muito longe na questão da criação de um texto e só voltar depois que minutos preciosos foram perdidos… e de repente, você nota que nem começou a palavra do primeiro parágrafo.

A questão que trago aqui é que há este perigo da falta do foco quando precisamos fazer algo que precisará de, no mínimo, uma leve estruturação, ou seja, não estou falando de digitar um e-mail para alguém, estou falando de criar um texto para a explicação de algo, para divulgação, ou algo que exija um pouco mais de um simples relato ou julgamento. Quando você se encontra sentado com as duas mãos apoiadas no teclado do seu note e com uma tela em branco na sua frente, muitas vezes você se vê pensando só a partir daquele momento, e por vezes, as primeiras palavras até saem, mas não é difícil ver que você já deu o backspace umas 3 vezes para reiniciar. E lá vem o perigo! Você começa a entrar numa espiral, olhando para o além e começa a pensar em outras coisas… menos o que você precisa escrever… e só vai voltar a si uns minutos depois. E se você fizer isso com todos os textos que precisa produzir, você vai terminar o dia com meio texto pronto… e vai se sentir o perdedor da vida.

No entanto, se você “se mexer” mais neste processo de produzir algo, você verá que as coisas começarão a caminhar no ritmo que deseja. Como assim? Ao ter esta tarefa de produzir um texto, por exemplo, pegue seu caderno ou folha de papel e comece pelos tópicos da estrutura geral do texto, desenhe quadros para cada um, caso prefira. Volte suas mãos para o teclado do note e passe estes tópicos para a tela, deixando um belo espaço entre cada um. Inicie pelo que achar mais fácil para você naquele momento, e não precisa ser pelo início, se um dos tópicos do miolo lhe parecer mais fácil ou se você já tiver na ponta dos dedos… basta começar a produzí-lo, e então vá passando para os demais. Começou a ficar travado em algum dos tópicos? Levante-se, vá beber água fora da mesa, vá ao banheiro, mas não mexa no celular (mídias sociais, por exemplo) ou nem pense em abrir uma outra aba do browser para checar “ooooutras coisas”. Retorne ao seu lugar, pegue o caderno, vá para o flip chart ou pegue qualquer outro meio que não seja o note, pois naquele lugar, você está preso naquela dúvida ainda. O fato de mudar de meio (onde você está escrevendo… criando) acaba quebrando aquele muro que o bloqueava. Assim que o raciocínio voltar a fluir, retorne aquelas palavras do papel para a tela do note e complete o que estava faltando. E vá escrevendo. Não fique julgando o que você acabou de digitar ou escrever, deixe tudo fluir. É no final de tudo que você inicia o julgamento e o olhar atencioso sobre o pensamento que fluiu naqueles parágrafos. E se tiver observações, correções, simplesmente trate de pesquisar e/ou corrigir. Quando perceber, você gastou um tempo bem menor do que costumava gastar antes quando se perdia no além, pensando em algo que não acrescentava nada.

A monotonia trazendo sérios riscos para sua vida

monotonia“I feel monotony and death to be almost the same” – Charlotte Brontë

Eu sei e você sabe que respirar monotonia é uma questão de escolha… sim, uma questão de escolha da própria pessoa. No entanto, não é difícil encontrarmos pessoas que se arrastam ou lamentam dizendo que estão achando tudo muito chato ou monótono… que o dia-a-dia delas é seeeempre a mesma coisa.
Bom, se realmente elas ficarem aguardando todas as mesmas coisas acontecerem dia após dia… fica difícil ter a ideia de se desviar um pouco do caminho. E este caminho traz uma sensação tão ruim, tão pesada a aquelas pessoas, que muitas caminham para a depressão ou algo significativamente psicossomático. Um verdadeiro perigo para sua mente, seu corpo… e sua própria vida.

Às vezes, a causa disso pode ser o “pensar muito… agir pouco”. Isso já aconteceu e geralmente acontece com todos. Em algum momento, nos encontramos parados ou até fazendo algum movimento mecânico e ficamos lá, pensando, divagando, criando uma teia de pensamentos, criando histórias cheias de probabilidades e impossibilidades. E perdemos totalmente o foco no que estamos fazendo naquele momento… até porque às vezes simplesmente estamos parados sem fazer nada. E você pode não perceber, mas lá se vão segundos, minutos ou até horas só pensando e não agindo. Eu acredito que em uma proporção maior, as pessoas se acostumam tanto a estes momentos, que acabam sofrendo por coisas que não aconteceram, por coisas que acabaram por não fazer ou realizar. E não demora muito para vir uma possível depressão.

Quando percebemos, a causa de todo um universo catastrófico em nossas vidas foi um simples toque de monotonia em algum lugar no passado. E essa monotonia podia ter sido evitada.

É engraçado dizer isso, mas a monotonia não tem nada a ver com uma rotina disciplinada diária. Uma pessoa pode levar uma vida disciplinada, regrada e com compromissos que exigem que ela esteja em um local em um determinado horário todo santo dia. E ainda assim, se ela inserir elementos e pessoas diferentes dentro desta rotina, sem deixar de realizar suas atividades corriqueiras, a monotonia pode passar longe dela. Por exemplo, todas as manhãs, eu levanto e saio para fazer uma caminhada/corrida por meia hora na esteira ou na rua, retorno para casa, tomo banho, tomo café, leio por 10 minutos e vou para o trabalho. A monotonia passa longe desta minha manhã pois eu sempre verei pessoas diferentes em meus exercícios matinais. Nunca se sabe se algo errado vai ocorrer com os ovos que preparo para o café. Não é certo que meu gato acabará arranhando ou mastigando alguma roupa sobre a cama. E nunca se sabe o que vou ler… posso escolher o que quiser, e nenhuma página será como a outra. E muitas outras coisas podem ocorrer durante esta rotina. Nunca é igual… ou eu não deixo ficar na mesmice de sempre.
Da mesma forma, as pessoas que não seguem necessariamente uma rotina podem se encontrar em momentos de reflexão profunda enquanto dirigem o carro, quando vão deitar a cabeça no travesseiro alguma noite, e veja só, a pessoa que não estava seguindo uma rotina, se vê entrando em transe e faz disso uma “rotina”.

O que realmente precisamos fazer é agir mais, da forma menos mecânica possível. Faça sempre coisas diferentes no seu dia-a-dia e discipline a si mesmo para não ficar olhando para o além e começando a divagar sobre diversas coisas. Preste atenção ao seu redor, ao seu ambiente, aos objetos que você está pegando e os processos em que você está agindo. Certamente treinando isso, você tem menor possibilidade de cair em momentos ou dias monótonos e viverá melhor cada dia.

Kindle – a vantagem e o problema

KindleEm algum momento deste ano, adquiri um Kindle. Era algo que estava tentada a comprar há muitos anos. Só não comprei porque não era prioridade e não queria ficar gastando à toa. Não que agora eu tenha dinheiro para ficar gastando à toa… nem tenho dinheiro para gastar.

Eu já tinha o aplicativo Kindle no celular e por lá, eu conseguia ler os livros que compra na Amazon. Só que ler o livro inteeeeiro no celular é algo penoso. Já leu quadrinhos da Turma da Mônica no celular? É incômodo.

Pois bem, o Kindle havia chegado. “Loguei” com minha conta e comecei a ver meus livros por lá.
É muito mais agradável ler seus livros no Kindle. A tela é maior que a mesma de um celular, há recursos interessantes para ver a sua estante, pesquisar palavras no dicionário, grifar partes e compartilhá-las nas mídias sociais ou por e-mail, ver o tempo até o término do capítulo, sugestões do que ler, ver os títulos que seus amigos do Goodreads estão lendo, entre outras coisas legais.

Meu drama foi que minha vida Amazon começou com uma conta na Amazon.com. O esquema .br só veio muitos anos depois, e que também acabei criando ou associado a conta com esta. O engraçado foi que comprei o Kindle na Amazon.com.br e configurei com a minha conta Amazon.com. Super leiga ou não, vi algum livro interessante em português na Amazon.com.br e quis comprar para ler no Kindle, só que não era possível. E então mudava a conta para .br na própria loja da Amazon, mas ele não permitia ler no Kindle. Acionei o suporte via chat na Amazon.com (pois o .br só permite suporte via telefone… e eu odeio suporte via telefone). Ok, o suporte via chat da Amazon.com é incrível. As pessoas do suporte são muito bem treinadas, conhecem muito bem as gambis e parecem compreender todas as situações possíveis e impossíveis. Só que para eu explicar todo aquele rolo para uma pessoa que havia me atendido, foi bem chatinho pois eu não queria confundir a cabeça dela, tentando ser a mais objetiva e clara possível sem perder qualquer detalhe precioso.
E realmente, no celular, um tempo atrás, eu já tinha lido livros em português e em inglês comprados na Amazon.com.br e Amazon.com, respectivamente. E li os livros tranquilamente. Só que no Kindle, você tem que alterar a configuração do dispositivo, e quem faz esta configuração (senão você no primeiro dia) é a galera de suporte. Entendeu a trabalheira? Entendo também que seja este mesmo trampo para quem configurou como brazuca e quer comprar ebooks na versão americana.
Não desmereço a mulher do suporte que falou comigo por último, mas seguir toda aquela bíblia que ela me passou para conseguir fazer todo este esquema, brochei e fico lendo em inglês mesmo no Kindle.

Campanha – Dove Retratos da Real Beleza

face-2269319_1920Um dos grandes dramas e problemas com que nos deparamos atualmente é a imagem e consciência que as mulheres têm de si mesmas quando falamos de estética. Com o bombardeio da mídia usando mulheres com um conceito estereotipado de beleza e uma cobrança muito alta que as mulheres, em geral, desenvolvem em suas cabeças sobre si mesmas, é gerada uma frustração muito intensa e cada vez mais, elas se enxergam com uma aparência negativamente deturpada da real.

Mas como trabalhar para mudar e reverter este pensamento? Como mostrar que a impressão delas podem sempre sofrer com uma carga de pessimismo e frustrações, e acabar mudando a noção real sobre si mesmas?

A marca Dove, da Unilever, foi uma das marcas pioneiras de cosméticos e higiene pessoal a trabalhar contra os estereótipos de beleza que a indústria e a sociedade sempre impuseram no mundo, através de suas campanhas globais para celebrar a beleza real das mulheres.

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Uma de suas campanhas globais tinha o objetivo de levar esta informação ao público, focando na mensagem de que as mulheres são mais bonitas do que elas realmente acham, e que é perfeitamente possível se sentirem bem consigo mesmas.

A estratégia foi contratar um desenhista forense muito experiente, chamar algumas mulheres e permitir que elas se descrevessem fisicamente, sem que o desenhista as visse. Elas simplesmente entravam na mesma sala que ele, se descreviam e iam embora.

Em um segundo momento, pediam para que estas mulheres conversassem e fizessem amizade com umas outras pessoas. Estas eram chamadas para descreverem aquelas primeiras que foram desenhadas para que o desenhista fizesse um retrato falado sobre as descrições.

No final de todo o processo, colocaram lado-a-lado um retrato ao lado do outro que pertenciam à mesma pessoa. Chamaram estas pessoas para verem como elas se descreviam e como era a impressão sobre elas por outras pessoas. Os resultados surpreendiam muito e ficou nítido que as mulheres desenhadas se subestimavam muito, que elas eram muito mais alegres e bonitas do que imaginavam.

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Esta campanha conseguiu mostrar e levar a consciência a todo o público atingido de que há uma cobrança muito grande por parte das mulheres, não só pelos papéis desempenhados no dia-a-dia, mas também sobre sua aparência física, e que a frustração, na maior parte das vezes, sempre sobrepôs suas reais imagens, ou seja, quem elas realmente eram.

Tratou-se de uma campanha trabalhada em alguns países, mas através da Internet, por meio de vídeos, hotsites, propaganda e mídias sociais, a campanha atingiu muitos outros países, mostrando esta face universal da mulher.

Is Your Niche Boring? Here’s How Content Marketing Can Still Work For You

Very interesting article written by Wes McDowell on Jan 10th, 2017, published on Small Business Trends.
Link: http://smallbiztrends.com/2017/01/content-marketing-for-boring-industries.html

Imagem: https://smallbiztrends.com/2017/01/content-marketing-for-boring-industries.html



Let’s face it, not every business niche is sexy. Just because what you do doesn’t make for interesting cocktail party banter doesn’t mean you have to give up on the idea of content marketing. You just have to be smart about it.

A wise editor once told me there are no boring topics, only boring writers. I suspect many people would be interested in learning more about what you do, the services you offer and the benefits you provide to clients or customers.

Content Marketing for boring industries

Getting ideas

For starters, imagine that you’re at a conference with other people in your profession. I’m sure you have interesting conversations.

  • What are the latest developments in your industry that get you excited?
  • What are the challenges you face?

The business of website development, or marketing, or writing is not that exciting to most people, but get a bunch of folks involved in those professions together and I guarantee you they’ll get excited talking to each other. I suspect it’s the same in your industry.

The trick is to package that excitement in an article that talks about what you care about, why it matters, and how it benefits people. The benefit might be to an individual or society in general.

 

Education

What are some things that someone in your profession knows that would help others if they knew, too? Remember, people are selfish. They want to know what’s in it for them.

And there’s a reason we say knowledge is power. People in technical professions know stuff that the rest of us don’t. Content marketing is a great business-building tool for people like you because you have an opportunity to educate and impress at the same time. You share your knowledge and reap the reward of being perceived as an authority.

That’s something marketers have learned from psychologists — people listen to those they perceive to have authority.

 

Self Protection

What sort of things about your profession might people find engaging?

To help answer that question, I reviewed some of the other psychological motivators that marketers use. The desire to avoid loss motivates many people.

Is there something that you or your business do that protects people from loss? The loss could be financial or material, or perhaps a health risk or even a risk to life. People fear loss and an article that shows how your product or service protects them from it in some way will get high readership.

 

Problem Solving

The point of content marketing is to build your business by providing valuable information to an audience made up of prospects for your products or services. You establish yourself as a knowledgeable expert, and when they need what you offer, your name comes to mind.

What is it you have done to help people solve their problems?

Think of your very best customer, as an example. How have your products or services helped this customer?

Your prospects are people like your best customer. Depending on the nature of your business, they may not be exactly like your other customers, but they are likely to have one thing in common — a problem that you solve for them.

People want their problems solved. Tell me a story about how you solved a problem for someone like me and I’ll be interested!

 

Audience Development

So, you’re getting the idea that you do have a story but wondering where you would publish articles about your business, right?

Here are some ways you can use content:

  • A blog tied to your website is a good first step. Consistency is important with content management, so plan to post on a regular basis.
  • You can use Facebook or other social media to drive traffic to your blog post. You might even use Facebook advertising to extend the reach and hopefully build traffic on both your page and your website.
  • Getting others to share links to your blog post on their websites is another way to reach a larger audience.
  • Your could combine blog post with other material to create an email newsletter.

The important thing is to focus on getting your articles in front of as many potential customers as possible on a regular basis.

Relacionamentos & discussões políticas

Imagem: abcnews.comVocê é pró-impeachment? Você é contra o impeachment? Você é Trump ou Hillary?
É muito importante que você tenha sua opinião a partir dos fatos que conhece, das notícias que recebe e pesquisa a veracidade. É importante que você busque ou acredite em algo pois mesmo nestas situações políticas, por mais que existam pessoas que estejam em dúvida, elas acreditam na verdade e a buscam, e talvez os fatos que chegaram a estas pessoas as deixem em estado de análise, e portanto, em dúvida temporária. No entanto, assim como religião, as discussões políticas jamais devem ser a faísca ou motivo para atrapalhar relações pessoais e/ou profissionais. Brincadeiras sempre estarão presentes, mas jamais deveríamos chegar ao ponto de ver amizades instantaneamente cortadas ou pior, perseguição em ambiente profissional.

Tenho um ex-amigo com quem saía muito. Era incrível como ele começou a falar mal das pessoas que ele sabia que eram contra sua visão política, cortando amizades que eram muito boas há um certo tempo atrás. Ouvindo ele falar isso, eu ficava quieta ou ignorava. Eu só pensava quando seria o dia que ele descobriria que eu era mais uma “coxinha” (na visão dele). Este dia chegou, ele deixou bem claro via telefone que não queria mais saber de mim e desligou o celular, cortando imediatamente amizade nas mídias sociais. De forma alguma eu fiquei triste ou preocupada, mas isso só conseguiu gerar duas impressões imediatas: 1) esta pessoa é um robô e 2) o partido que ele defende não ficaria com vergonha de ter um partidário tão doido assim?

Com o que temos visto até então em nosso país, especificamente no cenário político, eu observo muitas pessoas em situações radicais sobre seus relacionamentos, de amizade mesmo, em que a discussão política tem gerado desgastes. E eu pergunto “Para quê?”
Terminar relacionamentos ou criar mal-estar no trabalho por razões políticas é tão irracional como parar de falar com alguém porque a pessoa está usando uma cor de roupa que não o agrada.

O segredo está no coração

photo source: WikipediaPense na pessoa ou nas pessoas que você mais ama hoje.

Agora diga quantas marcas/produtos/serviços você absorveu para sua vida por causa destas pessoas, por elas consumirem mesmo.

Tem pessoas que conseguem citar várias marcas, tem outras que não conseguem lembrar de uma. Claro que tudo depende da(s) pessoa(s) selecionada(s) e da relação que possuem. Mas chega a ser impressionante, simples e “osmótico” como absorvemos tudo isso.

O que quero dizer é que infelizmente muitas (não todas) agências de propaganda estão ainda pensando de forma muito tradicional. Apegar-se a formatos e meios de forma que inconscientemente você se vê preso em uma máquina, em um processo e que gera a rotina, torna tudo muito seguro, porém bem ineficiente. Não me refiro a estar preso a meios tradicionais como TV, jornais e revistas, estou falando também de estar preso ao mobile, merchandising…
É muito mais eficiente entender que as pessoas podem até ser bombardeadas por milhões de mensagens diariamente, mas são suas impressões e sensações que captam de pessoas mais íntimas que marcarão de forma mais intensa.

Não generalize de forma a pensar que uma pessoa não filtraria tais informações antes de absorvê-las para suas vidas, para seu dia-a-dia. Mas elas prestarão mais atenção do que todo aquele esforço investido na comunicação das empresas e agências.

Citarei um exemplo meu: estou namorando há pouco mais de 1 ano um rapaz que até então sobrevivia com algum plano da TIM em seu celular. Até que ele se interessou pelos planos da Nextel. Não nego, são planos que parecem ser bem melhores do que de qualquer outra operadora. Claro que Nextel e a adoção do plano foi algo que chegamos a conversar bastante em nossos encontros e trocas de mensagens. Fiquei e às vezes fico tentada a talvez sair de uma Vivo e testar um dos planos da Nextel, mas ainda há algumas coisas que não me convenceram de vez. O fato é que lojas, quiosques, anúncios, cartazes, banners, etc não conseguiram me chamar atenção de forma alguma. “Ah, mas é que você não está querendo trocar de operadora!”. Ah, eu gostaria sim, os preços da Vivo me incomodam muito, mas até aí foi necessário eu notar isso de alguém próximo e que tenho afeto para realmente ver o que a marca estava oferecendo… para vê-la no meio da multidão.

O segredo de conseguir atingir as pessoas de forma super intensa e rápida como esta, apresenta um nível de intangibilidade e vulnerabilidade tão altos que se torna tão difícil e complexo atingir o sucesso, mas ao mesmo tempo tão simples que não impossibilita nem mesmo o menor e mais simples dos produtos de reinarem nesta posição.

Uma questão de disciplina

“Gente, estamos numa agência de propaganda. Que regras são essas?” – Foi o que mais ouvi nos anos de trampo em agências. Obviamente tudo em salas de reuniões onde alguma discussão do ambiente de trabalho era colocada na mesa… e provavelmente, sem a presença dos diretores.

Sim, você também já ouviu ou provavelmente também já disse isso.

Várias foram as reclamações ou críticas em relação ao que tais ambientes permitiam ou não. Oras, estes funcionários, homens e mulheres, geralmente abaixo dos 30 anos de idade não se conformavam como tais liberdades não eram possíveis dentro de agências de propaganda, lugares em que a criatividade e o “fazer o diferente” eram alguns dos elementos da base do negócio.

Temos uma crise quando há o desencontro de 3 pontos:

Ponto 1: A agência é uma empresa como várias outras que existem pois precisa investir pesado para conseguir gerar capital, gerar receita, precisa dar conta de custos e despesas. Seu investimento em pessoas e recursos precisa ser bom pois a agência vende serviço e este é pensado e criado pelas mentes ali presentes. A agência tem que fazer com que seus clientes obtenham lucro por terem acreditado e confiado em seu serviço. O seu lucro vem de toda uma boa administração de vários fatores como esses citados.

Ponto 2: A criatividade e a oferta de algo diferente e eficiente não virão de um sistema de formigas operárias. Estes elementos vêm do conjunto do repertório de cada pessoa, do poder de associação de ideias, de muita observação, pesquisa, análise, da troca de informações, seja em reuniões ou brainstorms internos e de conversas com os clientes e os consumidores. Estes mesmos elementos também vêm de inspiração e de experiências diferentes no dia a dia que passam para o tal repertório.

Ponto 3: A tal máquina pensante, que é o funcionário/colaborador, é capaz das coisas mais inimagináveis e incríveis neste mundo porque ele pode ser imprevisível a qualquer momento… para o bem ou para o mal. É dele que virá o sucesso, o fracasso ou a estagnação dos negócios da agência. Esta pessoa quer ser feliz, e independente do que seja o significado de felicidade para cada um, ela, por estar dentro de uma empresa, tem direitos e deveres dentro desta, assim como ela também tem outros direitos e deveres em sua vida não-profissional.

Exatamente! O desequilíbrio destes 3 pontos começa a trazer lenha para uma possível fogueira bem difícil de ser apagada.

Para facilitar o que quero expressar, vou citar abaixo algumas opiniões/críticas e então meu ponto de vista:

– “Aqui é uma agência! Todos deveriam chegar qualquer hora ou que pelo menos não precisasse chegar tal horário”.

Se o combinado na entrevista final e no contrato foi que você deveria entrar tal horário, então você DEVE entrar neste tal horário. Se você mora longe ou até em outro planeta, você precisa respeitar esta regra que você aceitou.

Trabalhei com uma garota que sabia que tinha que chegar às 9h, creio que com algumas semanas de trabalho, ela começou a chegar 9h30, 10h… Foi chamada, recebeu advertência e continuou a chegar muito tarde. Desculpas como morar longe e que na agência anterior as pessoas podiam chegar em outros horários eram suas justificativas. Nope, nope, nope, querida!

Claro que existem diversas agências que oferecem tal liberdade na flexibilidade em relação aos horários, aí tudo bem, mas se este não é o caso, é melhor você respeitar as regras.

– “Parece que eles ficam contando quantos minutos fico tomando café! Que absurdo!”

Pois é, fumar seu cigarrinho, tomar seu cafezinho, dar aquele break durante o dia de trabalho, eu acho necessário. Dar aquela respirada, aquela espairada faz muito bem. E nesses momentos você acaba conhecendo pessoas que mal encontra dentro da agência e trocando informações que até podem gerar ideias ou ajudá-lo em algo. Mas olha só, se você realmente só vai fazer seu break diário, vale a pena não forçar a barra indo toda hora ou fazendo um horário de “segundo almoço”.

No entanto, há situações um pouco diferentes como fazer sua mini-reunião ou um brainstorm dentro da copa ou num jardinzinho, tomando um café ou fumando um cigarro. Oras, você está produzindo, trabalhando, mas algumas pessoas (geralmente aquelas que estão “de olho”) não estão cientes de que aquilo é trabalho. Nesta situação eu acho que a “pessoa que tudo vê” precisa saber e se lembrar que está dentro de uma agência de propaganda/comunicação e que existe tal possibilidade.

Vale também lembrar que não é porque a pessoa está sentada em seu lugar na mesa que ela está produzindo.

– “Meu, esse pessoal (diretor, sócios, etc) age como se aqui fosse um escritório de contabilidade”

Aqui vale perder um tempo ouvindo exatamente o que vem depois disso, pois dependendo do que vier, não se esqueça que você topou trabalhar neste lugar sob x regras.

Procure outro lugar que tenha as regras com as quais você se identifica.

Se os argumentos forem construtivos para o desenvolvimento e melhor desempenho da agência, vale a pena levá-los a outros departamentos e à diretoria para uma discussão.

– “Não me deixam acessar o Facebook. Como pode?”

Ih, já estive em várias discussões como esta. Defendo a ideia de que o acesso total à web precisa estar liberado a todos os funcionários da agência. Se notam que o funcionário está usando mídias sociais, pesquisas na web, entre outros apenas por lazer, chegando a atrapalhar o ritmo de trabalho, o problema não é da mídia social, não é da liberação desta para todos os funcionários, mas de conduta do funcionário. Cabe ao RH e supervisores/diretoria tratar o assunto o mais rápido possível.

Existem várias outras situações, mas creio que estas foram as mais comuns que ouvi.

O que todas as pessoas que trabalham nestas agências, independente do cargo, deveriam levar em consideração é o bom senso e o debate inteligente sobre mudanças e melhoria contínua do geral. Não vejo necessidade em ser totalmente 8 ou 80, até porque não seria saudável para qualquer empresa.

Quais críticas você já teve ou tem em relação ao comportamento ou disciplina dentro de uma agência de propaganda?

O bom atendimento ou a morte

costumersEu acredito que uma marca ou empresa ganham mercado por “n” fatores, mas os dois principais são: qualidade do produto/serviço e atendimento.

Quando você tem um produto puramente eficiente e um pré e pós-atendimento tão excelentes quanto, você tem uma promessa soberana de mercado, onde o preço será justo independente do valor numérico.

Quanto à qualidade do produto, que passa pelas variáveis dos processos de fabricação, treinamento, disciplina, precisão, fator humano, qualidade das máquinas, tecnologia empregada, entre outros, é algo que não vou entrar em detalhes neste artigo.

Quero falar em relação ao atendimento e vou focar no atendimento ao cliente final, servir ao público.

Não é espetacular quando achamos ou somos abordados por alguma forma de comunicação onde encontramos a possível solução para algum problema ou necessidade que temos e toda forma de informação que nos é oferecida esclarece e nos deixa totalmente seguros a ponto de confiarmos para uma compra dessa solução? Não é o máximo quando o atendimento feito antes, durante e até mesmo depois da compra o deixa tão satisfeito e contente ao ponto de sugerirmos e indicá-los a outras pessoas próximas que também buscam a mesma solução? Você consegue falar rapidamente 10 marcas que conseguem trazer isso ao seu dia a dia? Tirando profissionais da saúde (meus médicos atuais) e ignorando ainda o fato do preço das consultas deles (já que alguns são particulares), eu não consigo enumerar essas 10. Não consigo.

Se alguma marca tem uma ótima forma de comunicação e atendimento para abordá-lo e conseguir trazê-lo até a decisão de compra, provavelmente ela vai pecar no pós-atendimento, ou vice-versa, porém o inverso da primeira pode ser um pouco mais difícil já que o mal pré-atendimento muitas vezes não leva à decisão de compra, a não ser que seja a única oferta possível para uma solução.

Por que, meu deus, é tão difícil fazer algo “simples” funcionar?

Falta de planejamento estrutural e de direcionamento é o que faz as empresas crescerem e terem fome cada vez mais de gerar receita, sem no entanto olharem para este pequeno detalhe que é o de entregar o básico para a qualidade do produto e de sua marca, o atendimento bem feito, o atendimento eficiente que não só faz o básico, mas que também surpreende e assim, cativa o consumidor.

Seja uma micro, nano-empresa de doces caseiros até gigantescas corporações, se elas não cuidam do atendimento, do cuidado com seus clientes e consumidores, de deixá-los sempre satisfeitos (para as mais diversas adversidades que possam surgir), eles podem ter sempre ideias inovadoras, soluções absolutamente eficientes, entre outras coisas, no entanto elas seguirão o destino final da queda comum que segue aquela famosa curva de vida de uma marca.

Não é difícil de compreender. Não deveria existir troféus para empresas que melhor atendem, aliás, o que é isso? “Aqui está o troféu para o peixe que respira melhor!”. “Aqui está o troféu para o exército que melhor defende seu país!”. Que absurdo!

O bom atendimento é uma obrigação de qualquer negócio.