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Mídias sociais. O que tenho a ver com elas?


Afraid of shadow

Upload feito originalmente por fusionfan

“O que diabos eu vou escrever no Twitter?”
Se eu ganhasse dinheiro por cada vez que ouço isso, estaria milionária.

Talvez seja insegurança, imagino. Mas as pessoas não precisam se preocupar, não há necessidade alguma de se sentirem pressionadas.

Não é que a partir do momento que você começa a tuitar, que todo o mundo vai parar para olhar. Na verdade, as pessoas só olharão quando você começar a dizer algo que as interessem, se elas ainda os acharem. É como uma conta de e-mail, como um blog. Você pode se identificar com outro nome, por um apelido. Não há a necessidade de expôr sua vida, seus hábitos. Você pode falar sobre assuntos específicos ou diversos. Existem identidades falando sobre marketig esportivo, empreendedorismo, receitas, notícias em geral. Tem tantos e tantos exemplos super interessantes de uso do Twitter.

Aqui estão alguns:
@raemp (agência Rae,MP)
@trampos (para anunciantes e interessados em vagas em agências)
@portal_exame (notícias rápidas da Revista Exame)
@novo_submarino (ofertas e promoções do site Submarino)
@CBF_Futebol (oficial da CBF)

Existem também os mais informais e que acabam descontraindo as pessoas durante o dia:

@ocriador (“Deus” falando de uma forma bem-humorada)
@shitmydadsays (rapaz americano de 29 anos que mora com os pais e tuita todas as besteiras que o pai dele – que não o aguenta mais em casa – fala)

A questão sempre foi e será a mesma, o conteúdo é rei. Isso é válido para todas as redes sociais, para qualquer veículo, para qualquer pessoa.
E ei, estamos em um país livre. Escreva sobre o que tiver vontade.
Twitter, Facebook, Orkut, entre outros, não importa a rede social, se quiser fazer algo interessante, estude os modelos existentes e suas práticas.

“E para as empresas, e para o meu negócio?”

Algumas empresas estão tomando proveito disso muito bem, afinal todo assunto ou tendência é facilmente rastreável nas redes sociais.

Diariamente, temos infinitos concursos, campanhas envolvendo promoções que rolam soltos no Twitter, por exemplo. As estratégias e ferramentas sempre variam, mas o objetivo ainda é aquele conhecido (elevação do share of mind e share of market). No entanto, o que pouquíssimas empresas estão dando conta é de estreitar cada vez mais este laço entre eles e seus clientes através das redes sociais. Às vezes, as empresas se perdem neste mar de seguidores, de pessoas em suas comunidades, seus fãs, perdendo o controle da coisa mais importante que não é apenas estar presente no dia a dia delas, mas também participar, escutá-las, resolver seus possíveis problemas.

É difícil mesmo, por isso que os “novos profissionais” de mídias sociais sempre trabalham em conjunto com toda a equipe de comunicação e desenvolvimento. A eles são confiadas estas atividades que geralmente o CEO da empresa não daria conta. É muita pesquisa, estratégia, relatórios e responsabilidade sobre a visualização de retorno lá na frente. Exatamente a mesma pressão em relação a outros profissionais da empresa ou agência.

De qualquer forma, chegamos na impossibilidade da privacidade integral. Não é porque você está fora das redes sociais, que você conseguirá se desviar das críticas, das opiniões e tudo mais. As redes sociais estão aí para atuarem como melhores tradutores de nós mesmos aos outros, com certeza nos colocando à prova cada vez mais ao olhar alheio, e nos permitindo melhor atendimento, serviços e compreensão.