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Motorola Xoom

Metalinguagem. Escreverei sobre escrever e usar a tablet na própria.

Primeiramente, deixe-me explicar que estou digitando de um Motorola Xoom, e logo nos primeiros minutos de uso desde que abri a caixa, já atualizei a versão do Honeycomb para 3.1.
Bom, minha única experiência com o Android era com meu celu com a versão 2.1 (q continua com a mesma versão). Na verdade, está com a mesma versão pq tenho um certo medinho do que pode acontecer com ele por casos que já vi acontecendo com outras pessoas, e só situaç?es malucas diferentes umas das outras.

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O teclado é mesmo uma coisa que obviamente você utilizará melhor no landscape. E eu ainda estou ensinando a memória do teclado a aceitar e exibir as palavras que mais uso nos textos. Aquele modo swype do teclado do meu celu faz uma falta doida.
O esquema de copiar, colar e recortar textos é uma questão de se adaptar.
Pelo fato de ser Android do queridíssimo Google, é aquele esquema de “jogou sua conta lá, um abraço”. Todo seu conteúdo de agenda, docs, gmail, reader, etc, já entra nos eixos.

A camera é explêndida, tira fotos maravilhosas e ainda vem com alguns recursos de filtros. Idem para filmes e ainda vem com o programinha de edição de vídeo.

Pelo Android Market com seu login, ele já fica ciente quais aplicativos vc já tem em seu celular e também avisa se o aplicativo que vc quer é apropriado ou não para cada dispositivo.

A bateria é rapidamente recarregável e dura para caramba, mesmo usando e abusando de vídeos e câmera.

Em termos de tamanho, a Xoom é levemente menor que meu netbook, cabe na bolsa sem problema algum. Não é tããão leve, mas as alças da sua bolsa não vão estourar por causa dela.

Recomendo!

LinkedIn – você realmente sabe tirar proveito?

LinkedIn

Coisas que já ouvi a respeito do LinkedIn:

“O LinkedIn não funciona”
“Ah, eu estou lá, mas nem lembro a senha”
“Linke… o quê?”

Ouvi esses e outros comentários de pessoas pouco ou muito envolvidas com redes sociais, mas o drama é que foram todas de profissionais mesmo.

Nota: Se você não sabe o que é o LinkedIn, busque no Google.

Como se trata de uma rede social, é muito óbvio que não basta ter apenas seu registro por lá. Se você vai apenas deixar seu nome e nada mais, queima menos seu filme apagar sua conta.

Nem que você tenha uma conta free, você consegue ver as últimas pessoas (ou suas funções em x empresa) que olharam seu perfil, ficar por dentro de contratações e demissões de qualquer empresa, vagas, etc.

Recomendações. Sim, você pode receber a recomendação de alguém que trabalhou com você, assim como você pode fazer o mesmo com quem você realmente gostou de trabalhar. Eu acho que é a parte mais delicada desta rede social porque você pode ter uma grande rede de contatos que não sabe utilizar tal recurso do LinkedIn ou não se lembra de fazê-lo, encontro também casos de “permuta” e várias outras situações possíveis de se encontrar. Mas a que eu acho a rainha das terríveis é ficar incomodando seus contatos até que eles façam uma recomendação sobre você. Então eu sugiro uma revisão de seus contatos.

“Preenchi tudo, mas e aí?”

Daí vai depender muito mais de um trabalho seu na rede social do que da demanda do mercado.
Sabe aqueles grupos disponíveis no LinkedIn? Geralmente eles dispõem de vários tópicos de discussão, e acredite, tem empresas e profissionais de RH de olho em vários destes tópicos e comentários. Mas sua participação precisa ser relevante, não adianta “abrir a boca e dizer o óbvio”.

Os contratantes ficarão de olho (curto ou longo prazo), checando tanto seu conhecimento, desenvoltura em tentar dar soluções, quanto sua participação.
Você que já recebeu propostas de trabalho ou contato para entrevistas através do LinkedIn, sabe do que estou falando, não?

“Ei, Facebook! Onde o senhor pensa que vai?”

Google vs. Facebook

“Não é justo!”, deve pensar o Google em relação ao seu co-estrelato atual com o Facebook.

O Google realmente deve ficar assustado após reinar com tanto conforto, não só no serviço de buscas, mas também no sistema de anúncios na web (criação do AdWords em 2000 e a compra do sistema AdSense 2 anos depois), que é o que realmente gera receita ao gigante e seus afiliados. Tudo por causa da rede social de Zuckerberg, o Facebook.

Está certo, atualmente ainda há o gigantismo e o poder praticamente onisciente do Google na publicidade online, mas é impossível não admirar o progresso do sistema de anúncios do Facebook. E outra, estamos falando apenas de uma rede social, ou seja, é como se o Orkut do Google tivesse tal obrigação e responsabilidade de ser tal fenômeno, apenas ele mesmo.

Mas onde apostar as fichas? Ou melhor, onde investir nossa verba de marketing? Google Adwords + AdSense ou Facebook? Qual trará maior retorno?

Depende do seu objetivo, target, de seu planejamento de campanha, tempo, outras mídias também presentes no plano e muitos outros fatores. Ainda existem diferenças entre os sistemas do Google e do Facebook. No primeiro, é quase impossível não ter sua presença em milhões de sites, blogs, buscadores e redes sociais por AdWords e AdSense (e acredite, até mesmo na hora de escolher sites específicos onde você gostaria de ter seu anúncio exibido, o Facebook é uma opção!?), sem contar a flexibilidade na hora de criar seu anúncio (formato texto, gráfico, vídeo ou mobile). No segundo, a exibição dos anúncios é interna, ou seja, apenas no próprio Facebook, mas como você já sabe, esta rede social possui milhões de usuários ativos no mundo. O formato do anúncio é restrito, mas a questão da escolha do target é bem mais precisa.

Resumindo, entre Google e Facebook, tudo é uma questão de estratégia.

Este artigo também pode ser lido no link abaixo:
http://www.proxxima.com.br/proxxima/redes_sociais/noticia/20110512-Ei-Facebook-Onde-o-senhor-pensa-que-vai.html

Campus Party 2011

Eu na Campus Party 2011

Ok, 4 ou mais apagões, fila para tudo, muito calor e muita chuva. Em termos de lições para o próximo ano, os organizadores já têm o que resolver.

Vou dizer que o conteúdo deste ano em vários palcos foram interessantes, mas NEM tudo foi novidade. Não estou subestimando os assuntos (jamais!), mas se no ano passado tivemos descobertas ou coisas novas a contar através de nossas contas no Twitter e blogs, neste ano, senti que o que realmente houve foi o aprofundamento técnico ou conceitual naqueles tópicos que foram chamados de tendências no ano passado.

Praticamente quase todos palcos abordaram a questão mobile, as próprias stands tinham algumas de suas mecânicas para ganhar brindes através do dispositivo. Tivemos oficinas e palestras sobre geolocalização, apps e desenvolvimento para dispositivos móveis, incluindo até plano de negócios para os mesmos.

Debate Geolocalização - Campus Party 2011

Como já sabemos, o ano será das tablets. Não, não foi ano passado pois eram poucos que as possuíam, portanto neste ano, como estamos vendo mais modelos à venda e uma variedade um pouquinho maior de preços e possibilidades, as pessoas poderão adquirí-las para que a troca de experiência, opiniões e informações seja maior, e as ideias para desenvolvimento de aplicativos, melhor exploradas.

Al Gore

Ben Hammersley (Wired UK, Campus Party USA), Al Gore (vice-presidente dos EUA), Tim Berners-Lee (pai da WWW), Steve Wozniak (co-fundador da Apple), Michael Comberiate (NASA), Jon “Maddog” Hall (Linux), Kul Wadhwa (Wikimedia – Wikipedia) e outros convidados internacionais subiram ao palco para contar histórias, experiências, darem suas opiniões, mas ainda assim, foram unânimes em dizer que os campuseiros ali presentes, assim como muitos brasileiros são tão bons e tão capazes quanto os profissionais internacionais de suas mesmas áreas. O próprio engenheiro da NASA, Michael Comberiate disse que tinha brasileiros em sua equipe e gostaria que tivesse mais, incentivando os presentes a enviarem seus projetos e currículos para a organização.

Ben Hammersley na Campus Party 2011

Campus Verde, Campus Futuro, Palco Astronomia e Espaço, embora estivessem ganhando aos poucos as visitas dos campuseiros durante a semana, apresentaram temas e oficinas extremamente interessantes (Realidade Diminuída – que também foi apresentada pelo alemão Jan Herling num dos palcos de Criatividade -, biocombustíveis, alimentos vivos, astronomia pela visão dos índios, desenvolvimento de foguetes entre outros).

Constelações vistas pelos índios brasileiros

No palco de Software Livre, tivemos muito a união com redes sociais, principalmente com as oficinas de desenvolvimento das mesmas com programação aberta, até mesmo foi mencionado o #dilmanarede, criado durante campanha presidencial, utilizando o Noosfero.

#dilmanarede no palco Software Livre

Falou em simuladores, o que vem logo em nossas cabeças é o Flight Simulator. Dito e feito, maior parte dos simuladores foram de aviões (de caça, comerciais, helicópteros). Obviamente, não só o próprio Flight Simulator, mas também projetos semelhantes, como o FA18 Korea Tour.

FA18 Korea Tour

Voltando a falar de dispositivos móveis, o projeto vencedor do Campuseiros Inventam foi o Mobiclub, idealizado por campuseiros do Recife, que basicamente propõe o pagamento de contas em bares, restaurantes e baladas através do celular, sem pegar filas. Yep, 100 mil pilas aos vencedores e muitas outras vantagens, incluindo a visita a 5 Campus Parties pelo mundo.
Hmmm, o conceito em si, na minha opinião, não é original, mas é possível que tenha sido a ideia mais viável e mais estruturada entre outros projetos apresentados.

Ahhh, no meio de tanta informação, as pessoas também puderam relaxar e se divertir observando e tirando fotos dos modelos mais exóticos em Modding, testando simuladores, aproveitando os diversos pontos para jogar Kinect e Guitar Hero, fazer seu networking, socializar… até mesmo pedir em casamento sobre um palco.

Chucky em destaque com desenvolvedores em Modding

Kinect para se divertir

Estão dizendo em uma possível Campus Party 2012 no Amazonas ou no Rio… sinceramente, espero que seja sempre em SP.

Para ver algumas fotos que tirei durante a semana de Campus Party 2011, clique no endereço abaixo:

http://www.flickr.com/photos/marinatm/sets/72157625743719309/

Lembre-se: você é apenas o paciente

Patientslikeme

A primeira vez que ouvi falar no patientslikeme.com foi na InterCon 2009, e nesta última INFO, saiu também sobre o mesmo na coluna de Don Tapscott.

Na verdade, quando você tem um assunto extremamente delicado como “saúde”, ainda mais em compartilhamento de informações por redes sociais na Internet, qualquer um talvez faça aquela pergunta: “O paciente poderia fazer seu próprio diagnóstico e decidir quais os passos a seguir, sem o auxílio de médicos?”. Não.

Obviamente, ainda precisamos destes profissionais que estão vivendo o dia-a-dia em pesquisas específicas, casos clínicos que mal chegarão ao conhecimento de outras pessoas leigas, aliados ao seu próprio conhecimento como profissionais de saúde.

Eu acredito muito que você pode consultar, pesquisar, gerar leves hipóteses para conversar e esclarecê-las com seu médico de confiança, mas nada que você deva fazer sua automedicação por informações de pessoas não-especializadas, dentro ou fora da Internet.

Há um outro ponto em relação a assuntos delicados em redes sociais. Em algumas apresentações que fiz, onde também comentei rapidamente sobre a função do patientslikeme.com como uma “rede social” específica, eu exibia meu ponto de vista em relação ao que poderia ocorrer com a mesma se ela fosse popularizada e a maioria de seus usuários fossem brasileiros. Talvez funcionasse por um tempo, não sei, mas eu também acho que uma possível “orkutização” não estaria tão longe para uma rede séria como esta. Você nunca sabe quando os miguxos começam querer invadir seu território. Talvez, nem só estes casos, mas também a preocupação com interesses comerciais de pequenos e médios laboratórios se envolvendo de formas estratégicas para “fisgar” um público.

De qualquer forma, qualquer tipo de informação que envolva “saúde” e que seja levado para as redes sociais na Internet, precisa ser verídica e confirmada pelas pessoas que a divulgam. A rede só vai permitir a difusão da mesma, e o cuidado e consequências a partir disso, são das próprias pessoas que lidarão com tal informação.

Crônica de um cara nas redes


Upload feito originalmente por Keoki Seu
 

A manhã começa com um tweet “Bom dia, pessoal! o/”

Logo, parte de seus 1.000 seguidores já notaram seu bom humor, mas também já o aguardam com um sorrisinho irônico, pois sabem que esse seu sentimento é efêmero e em algumas horas, você estará recebendo retweets de seu sarcasmo no final da tarde, geralmente quando todas as bombas costumam estourar.

Você vai até a padaria, pede um pão na chapa e um cafezinho, enquanto dá check-in pelo Foursquare e curioso, fica imaginando quem é o João Carlos que reina absoluto como mayor daquele local.

Você não costuma usar mais o Orkut, mas faz tanto tempo que não checa os aniversários de seus amigos que resolve acessar tal rede naquele momento mesmo, enquanto o pão na chapa ainda não vem no balcão. Ah, seria tão bom se todos seus amigos estivessem em boa parte das redes como você, não? E cada vez mais, você torce o nariz quando vê que há muita resistência de alguns de seus amigos se contentarem somente com o Orkut.

Depois da padaria, você enfrenta o caótico e parado trânsito das manhãs paulistanas e enquanto aguarda a luz verde do semáforo, nota um Papai Noel (ou alguém parecido) no fusquinha simpático ao seu lado, com suspensório de renas bordadas. Não há tempo a perder, o semáforo pode abrir a qualquer momento, você imediatamente saca o celular e tira uma foto para subir imediatamente ao Twitpic e ao seu Facebook com o texto “Crianças, com este trânsito dos infernos, até Papai Noel pode atrasar um pouco”.

E já que o trânsito continua parado, aproveita para ler as últimas notícias pelo Twitter. Por precaução, reforça seu último tweet do Twitpic, informando que chegará atrasado no trabalho.

Check-in no local de trabalho porque pelo menos neste lugar, você é mayor e é bom fazer tal manutenção sempre, já que você ainda corre atrás do badge para mayor de 50 locais.

Enquanto checa o restante dos e-mails, acaba pesquisando no slideshare algumas apresentações que falam sobre aquele detalhezinho que falta em seus relatórios.

Um e-mail anuncia que 4 colegas dos tempos de faculdade estão pedindo sua permissão para se conectarem pelo LinkedIn. Em paralelo o que você se encontra fazendo, abre uma aba do browser para ver onde este pessoal está trabalhando. Fica feliz pelo sucesso de alguns deles em terras germânicas e enquanto caminha pelo corredor para pegar um cafezinho na copa, se lembra das músicas que ouvia durante o mochilão de muitos anos atrás em terras distantes, mas esta sensação de satisfação dura pouco quando encontra o tiozinho da TI, que já tinha histórico de discussão com você, principalmente quando separava e ouvia algumas músicas pelo Grooveshark no escritório.

Enquanto monta uma apresentação para a próxima reunião, lembra que ficou de almoçar com um colega, ex-vizinho de prédio, mas onde está o telefone dele? Bom, ele fez a gentileza de deixar registrado seu número no perfil do Facebook. Ufa, pelo menos dá para avisar que aquele outro restaurante seria melhor, não só para conhecer mas também porque você acabou comprando um almoço pelo Peixe Urbano.

A foto tirada no almoço com seu amigo e marcada por você mesmo no Facebook, já rendeu piadinhas e comentários de seus amigos, dando direito a vários “curtir”. Não adianta, você poderá esperar algumas perguntinhas bobas pelos seus amigos no Formspring.

A recepcionista vem toda feliz entregar umas cartas e revistas que chegaram, e comenta que seu filho super inteligente e esperto está com uma fazenda super mega gigante com muitos porquinhos, casinhas e plantações.

E o stress das bombas estourando começam a tomar conta de você no final da tarde, fazendo-o twittar coisas irônicas para não dar nome aos bois. Em segundos, você se sente um pouco injuriado por não ter sido escolhido via Sorteie.me para receber um par de ingressos do show daquela banda que tem até uma playlist própria em seu YouTube.

No trânsito de volta para casa, dá uma olhada no carro da frente, que adesivou o endereço MySpace de sua banda (talvez?) no vidro traseiro. Bom, a gente se vira como pode, né?

Durante a transmissão do jogo do seu time, twitta fervorosamente, afinal você quer mostrar uma de suas maiores paixões coletivas. E a última penalidade máxima desta partida entrou para os TTs (trending topics) mundiais do Twitter.

Antes de apagar, sente que Deus ainda existe, aquela pessoa que tanto importunava com cantadas inapropriadas, acabou de alterar seu perfil do Facebook, mencionando que está em um relacionamento sério.

#fim

Nota: este texto também pode ser conferido em:
http://maximidia.mmonline.com.br/portal/noticia/Geracao_Z__os_nativos_digitais

Nova forma para o Twitter

Eu te sigo, você me segue


Luciano Huck
Upload feito originalmente por
Unomarketing Comunicação Consciente

Agora que uma grande parcela da população sabe o que é o Twitter e muitas empresas possuem contas e contas para suas marcas ou produtos, houve uma grande explosão em saber ou divulgar quantos seguidores cada um possui. Está certo, virou uma moeda ou questão de status mesmo.

Então você já imaginou se o Luciano Huck estivesse seguindo aquela política do eu te sigo e você me segue? Sua timeline do Twitter estaria tresloucadamente atualizando bilhões de tweets por segundo. Graças a deus, para o bem dele, ele só segue quem interessa a ele, e provavelmente, ele se comunica com estas pessoas. O mesmo ocorre com Marcelo Tas, Eike Batista, Pedro Bial, a Volkswagen do Brasil, o Estadão, CNN, Microsoft e muitas outras personalidades e empresas. Eles seguem quem a eles interessam, estrategicamente ou não. Até mesmo Ashton Kutcher, que fez uma aposta alucinada com a CNN, disputando o maior número de seguidores no Twitter, usou de tudo, menos seguir meio mundo.

Querendo ou não, quando você inicia sua participação no Twitter, quando você ainda está conhecendo as regras e a dinâmica, você pode até se sentir culpado se aquele seu colega o segue, e você não o está seguindo, então automaticamente, você acaba seguindo este colega também, mesmo sabendo que que seus tweets podem não acrescentar nada em sua vida.

Mas de um bom tempo pra cá, muitas empresas começaram a seguir todos que encontravam pela frente, justamente se baseando no “eu te sigo, você ´ingenuamente´ me segue também”. Não vou apontar exemplos, mas faça o teste, pense em 10 empresas que estão oficialmente no Twitter e então veja a proporção de seguidos e seguidores de cada perfil. Talvez você tenha se deparado com uma empresa exibindo, por exemplo, 8000 seguidores, mas seguindo 6000? 7000? 8000? E vou falar uma coisa, seguir e não se relacionar ou não ter o menor interesse em seu conteúdo é se queimar na própria fogueira, pelo menos aos olhos de quem entende um pouco do assunto.

Tem coisas piores? Acredite, tem. Existem scripts, códigos e muitos artifícios para conquistar vários seguidores por dia. E o que acontece? O número de seguidores pode se elevar de forma absurda, mas em troca, você também ganha uma elevação no número de pessoas que você segue, tweets automáticos, divulgando que você está usando tal artifício, aparecem em sua timeline, você corre o risco do Twitter retirar sua conta por violar as regras e você será tão bem visto por alguns profissionais da área da mesma forma que apreciamos a propaganda política do Tiririca.

Minha sugestão é: não tenha pressa, não se afobe. As pessoas chegarão em você, tudo depende do seu conteúdo, de sua interação e do que ocorre em seu mundo externo. Às vezes, as pessoas até se interessam pelo que você fala ou falou em algum momento, mas não o seguem, preferem deixá-lo em suas listas, um outro excelente recurso que o Twitter oferece a qualquer conta.

E quando movimentamos valore$ pelas redes sociais e pela Internet?

Momentos pós-acidentes e desastres naturais, epidemias, problemas sociais, ideologias, pesquisas, etc. As pessoas estão cercadas de motivos e causas para fazerem uma doação.
E essas doações que ocorrem via Twitter? Já viu alguma?

PayPal

PayPal

Existem várias ferramentas hoje criadas para essa transferência de ajuda, através de sua conta do Twitter.

Sempre há por trás de todo esse processo, um serviço de transferência de pagamento virtual, como o PayPal (http://www.paypal.com), afinal o Twitter ainda não possui um laço com instituições financeiras para uso livre e seguro das contas de seus cadastrados.

Como geralmente funciona:

Uma vez que você possui uma conta do Twitter e uma conta em um serviço como o PayPal, você poderá acessar diversos sites de doações (ex.: http://www.twonate.com). Depois de se cadastrar, você envia uma mensagem pelo seu Twitter, mencionando que você está doando um certo valor para instituição ou causa X, através de tal site.

twonate

Twonate

Obviamente, este site descontará uma taxa por intermediar. Então, você encontra o próprio retirando a comissão de desde 5 cents até valores percentuais em relação ao valor doado.
Quando o valor acumulado ultrapassar uma quantia mínima estipulada pelo site, a instituição poderá fazer sua retirada pelo PayPal, por exemplo.

Vantagem?
Praticidade e exposição da sua preocupação pela causa ou instituição.

Mas e quando a tal exposição não é adequada?

Já ouviu falar no Twitpay.me? (http://twitpay.me – não confunda com o http://twitpay.com).

twitpay

Twitpay

O Twitpay tem basicamente o mesmo sistema desses anteriores, mas o intuito não é a doação à caridade ou instituições. O Twitpay funciona como um pagamento a alguém, um presente talvez.
Desta forma, o usuário que gostaria de fazer tal transferência, deve se logar em sua conta de Twitter e digitar:

“@seuamigo twitpay $10 por tal motivo”

Seu amigo receberá uma notificação via Twitter.

O Twitpay neste caso é apenas um intermediário que recebe seu dinheiro, cobra sua comissão (5 cents) e proporciona ao destinatário o valor restante, mas em forma de gift cards da Amazon, portanto, é mais uma forma de presentear do que de fazer pagamentos.

No entanto, fazendo uma busca simples por tweets, você consegue listar as pessoas que usaram tal serviço. E isso acaba ficando exposto a qualquer pessoa, sendo que às vezes, as pessoas até queiram um sigilo em relação a esta informação.
O próprio Twitpay informou que ainda está estudando uma forma de tal notificação não aparecer publicamente, mas por enquanto, nada feito.

Alguns desses sites como o Twitpay, e até mesmo o Paypal, surgiram com algumas intenções, uma delas era driblar a sequência de taxas em transações por cartões de crédito. Um tempo atrás, era justificável a cobrança de tais taxas, mas hoje, com o avanço e o barateamento da tecnologia, aquelas taxas continuam, só que em quantidades bem maiores que as do passado.

Cuidados extremos sempre devemos ter com logins, senhas, dados importantes, contas, entre outras coisas.
Não deixe de pesquisar alguma ferramenta nova que queira usar na Internet e fique antenado nas notícias que correm no dia-a-dia em relação às mesmas.
Não estou dizendo que a praticidade leve à falta de segurança, mas a cautela é sempre necessária até mesmo em sua vida fora da web.

Em relação à segurança, podemos cair naquele debate de segurança pela Internet, de segurança em relação a dados bancários, que poderia durar pra sempre.
Métodos, processos e tecnologia sempre seguirão em frente com as novidades, e eles sempre serão bem-vindos, pois geram progresso, renda, desenvolvimento da Economia e cortam milhões em custos, mas você é livre para escolher o melhor método às suas necessidades e que você confie.

Social Media Revolution

Assista a um vídeo muito legal sobre o poder das mídias sociais e o que elas já causaram (esse vídeo não é recente).

A quite interesting video about what social media represents actually (note: this video was uploaded some time ago).