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Qual é o seu drama com e-books?

Respire antes de começar a digitar alguma crítica. Quando alguém fala para você que gosta ou está gostando de ler livros em dispositivos móveis, ela não está falando “Olha, eu odeio ler livros impressos”. Desculpem-me, mas foi a reação unânime dos que abriram a boca ou teclaram ao meu redor quando eu disse que estava lendo mais e-books.

Não tenho o Kindle, mas você pode ter de graça o app do Amazon Kindle em seu celular, tablet ou no próprio desktop. Mas também não há necessidade de ser o Kindle, tem muitos e-readers que já vêm nos dispositivos móveis ou à venda no Google Play. Agora para os que tanto queriam ler em Português, está aí a chance de comprar os livros na Amazon.com.br e no próprio Google Play.

Não é tão difícil se acostumar à leitura de obras inteiras em seu dispositivo móvel. Já li vários livros pelo próprio celular. Pois é, depende com qual dispositivo você passa mais tempo, ou se você pega muito trânsito, filas, salas de espera… tudo depende do seu ritmo no dia-a-dia.

Adoro livros impressos, mas afirmo aqui que tem dois ao lado da minha cama que estão com a leitura na metade desde… não lembro quando. Já os que estão no celular, tem alguns que estou relendo!

E nada mais fácil que adquirir os livros e tê-los instantaneamente quando você quer ler alguns. Já fui salva em viagens quando havia esquecido de levar algum na mala.

Super baratos e indiscutivelmente práticos, não há motivos para ser contra o consumo de e-books. E novamente, não estou dizendo que odeio livros impressos.

Campus Party – como foi o Dia 2

Chuva, muita chuva lá fora. E muitos trovões puderam ser ouvidos aqui dentro da Campus Party.

Ontem pudemos conferir o primeiro dia de debates e palestras de todas as áreas.

O primeiro debate do espaço Campusblog foi “Mobilidade e dispositivos móveis: o futuro da internet?”, onde foram comentados variados tópicos, desde o atraso do Brasil em relação ao uso mais amplo de mídias móveis e os recursos que os mesmos podem oferecer, passando por mobile marketing, aplicativos para iPhone e Android, Foursquare, até a não-adoção do Brasil ao QR code. Mas todos confirmaram de que mobilidade e dispositivos móveis não são o futuro da Internet, e sim, o presente.

Acredite ou não, tivemos uma apresentação super lotada do ex-hacker e atual dono de uma empresa de segurança de informação, Kevin Mitnick. Ele mostrou como a população inconscientemente se mostra ingênua perante a várias falhas que entregam informações importantes e confidenciais. “7 em 10 pessoas já deram suas senhas ou informações importantes em troca de uma caneta”, afirmou e com razão.

O debate, ainda no espaço Campusblog, “Grande rede, pequenos produtores” contou com a presença de blogueiros mirins expondo suas opiniões e relataram como foi o início de tudo para cada um, incluindo a confiança ganha de seus pais para poderem se comunicar tão abertamente na Internet e para um público que eles realmente não esperavam atingir, e a diferença muitas vezes sentida no repertório de seus assuntos quando estão com colegas na escola (“é um outro papo, outras palavras, eles parecem não entender muito”).

NOTA: Realmente, quando estamos em um espaço tão aberto, com palestrantes cujas vozes não são tão graves, com música muito alta ao lado e barulho de chuva e trovões, muito se perde das palestras. E nisso, o Campus Party ainda precisa repensar em como melhorar.

Debate sobre podcasts foi a próxima atração, contando com a galera do NowLoading, Rapadura e do Metacast.
Todos eles puderam contar com muitos fãs na platéia, onde debateram sobre as diferenças de público entre os blogs e os podcasts, a importância de entregar um conteúdo levando em consideração o que seu público precisa ou deseja ouvir e alertaram para a necessidade de feedback que eles precisam ter de seus ouvintes.

Depois da turma do podcast, veio o pessoal do Jovem Nerd, que atraiu mais pessoas ainda. Eles abordaram assuntos como a dificuldade de ter o primeiro anunciante, de como teve que ser muito bem pensada e analisada a decisão de largar seus empregos para se dedicar full-time ao Jovem Nerd, do profissionalismo que é necessário ter quando você tem a promessa com um grande público na entrega de um bom conteúdo… e quanto à monetização X objetivos originais do blog? Eles não deixaram a bola cair, mostrando que não há problemas em relação a isso, que os bloggers podem se preocupar com adsense e todas outras formas de publicidade, mas sempre lembrar de que o conteúdo publicado por eles é o que mais importa, e que este não deve nunca ser superado nunca pela atenção à monetização em um blog profissional.