Archive for February 2010

“Gente, reviraram minha gaveta!”

Scroll down for the English version:

Você já deve ter disputado algumas vagas de emprego em sua vida. Com certeza, avaliaram sua experiência profissional, escolaridade, referências, viagens, habilidades, conversou com gestores ou diretores uma, duas, três vezes, mas ainda ficaram na dúvida entre você e outro forte candidato. Pode não ser um fator de desempate, mas o que custa para o entrevistador procurar mais detalhes seus pelas redes sociais na Internet? Nada.

Nesta hora, não o culpe, ele não é um Sherlock Holmes, muito menos o Demônio das Sombras, da Caverna do Dragão. As informações estão lá expostas e qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo poderá ver.

Provavelmente, você já deve ter colocado no currículo o link do Linked In e/ou sua identidade no Twitter (caso tenha um ou outro), link do portfolio carbonmade, no Flickr, etc. E aquelas informaçõezinhas extras?

Ah, as benditas comunidades. E você nem se lembrava que estava há muito tempo naquela comunidade do “Tomo umas antes do trampo”, “Baixo Lost quando meu chefe não está”. Pode parecer engraçado, sem intenções ou até mesmo falsas, mas às vezes, esses detalhes podem ser vistos por um ângulo diferente pelo entrevistador, gestor da área, etc.

Dependendo do ambiente em que você estiver interessado em ingressar, muito do que você diz na Internet, pode ser levado pelo lado positivo ou negativo. Um ambiente de agência de propaganda pode ser diferente do de um banco, o de uma instituição tradicional de ensino diverge de uma produtora de TV para jovens alternativos. Então segue aquele bom senso não só da Internet, mas da vida mesmo.

E acredite, a indexação de informações na Internet está tão rápida, principalmente pelo Google, que logo após publicarmos qualquer texto em um blog, o alerta do próprio, que você havia configurado anteriormente, já trouxe tal informação pouquíssimos minutos depois. Por isso não devemos subestimar a importância dada às nossas palavras, mesmo nos menores e mais discretos blogs e “becos” da Internet.

“Então devo ser o senhor exemplo nas redes sociais?”
“Por que já não me retiro de todos os lugares onde estou inscrito?”

Você não vai deixar de ser você mesmo, é óbvio. Seja transparente, coloque o que achar pertinente no momento certo, dê sua opinião real, mas lembre-se de que tanto na Internet quanto na vida, toda ação tem uma reação.

E você não precisa sair das redes em que está inscrito, afinal não só mostra que você está de certa forma presente e ativo digitalmente, mas também muitas oportunidades surgem de onde você menos espera. Pode acreditar!

English version:

“OMG, they tracked me down!”

You might’ve applied for some jobs in your life, right? Obviously, they analyzed your work experience, academic background, references, trips, habilities… and then you talked to HR people, managers, directors, maybe more then once or twice… and you found yourself in a situation where they were kinda divided between you and another candidate. Probably, it’s not a very important thing but what are the chances of them skimming social media tools to take a deeper look at you? Yes, way possible!

By this time, don’t blame the HR guy, he doesn’t intend to be a Sherlock Holmes. Face it, your data is out there, exposed to anyone in the whole world.

Probably, you sent in your resumé those links for your Linked In profile, Twitter ID or a Carbonmade and Flickr images of your artistic portfolio. How about those little extra data?

Oh yeah, those god damned Facebook pages and groups. And you couldn’t even remember you were a member of “Beer before work”, “I download Lost chapters when my boss is not around”. Sounds funny, unintentional or no longer true, but sometimes, those little details can be seen in a different way by the HR guy.

Well, of course it all depends on the work environment you belong to. Some things might be considered OK by a fresh and cool ad agency but it won’t be the same through the eyes of a very formal and trustworthy bank, for example. My dear, the smallest thing you should consider is to be sensible, not only on the Internet, but also in your daily life.

And trust me, words indexation on the Internet got way too fast, especially by Google engines. Right after posting something on your blog, BINGO! Few minutes later you get the Google alert noticing your name or nickname as the publisher of that post. So, that’s why we shouldn’t underestimate the importance given to our words, even in the simplest and smallest blogs or hidden alleys of the web.

“So, you’re saying I must be Mr. Perfect on the web and social media websites?”
“Why don’t I just delete my accounts?”

Of course, you don’t need to become someone you’re not. But you can be transparent, type what you think it’s pertinent on its right time, give your real opinions, but just remember that for every action, there’s a reaction.

And you don’t have to delete your accounts on social media websites, besides it not only shows you’re a connected and informed person, but many opportunities can come up through them. Trust me!