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Aponte seu dedo pra lá

“Que coisa mais chata esse pessoal que só tira fotos de comida”, “o Instagram deles só tem fotos dos pratos que eles vão comer”…
Aahahah, pare de seguir ou simplesmente ignore.

Eu não entendo essas pessoas que vivem reclamando de amigos ou conhecidos que costumam tirar fotos dos pratos que estão prontos a serem devorados ou então de pratos que mereceram a atenção do consumidor por algum motivo. Eu tenho certeza que estas pessoas que tiram e publicam tais fotos não ficam fazendo isso toda hora a ponto de irritar os outros, nem mesmo Jamie Oliver faz isso toda hora, basta checar seu Instagram, e olha que ele vive disso, hein! O mesmo para a conta do Alex Atala, você já viu?

Vamos jogar um exemplo para a vida off-line? Você não aguenta mais aquela sua amiga ou colega que só fala do sobrinho, ou do cachorro do marido (leia e entenda como quiser), ou simplesmente, do trabalho. É chato escutar isso tooooda hora que você conversa com essa pessoa? Depende, se você passa um certo tempo do dia ou tem uma boa frequência de encontro com esta pessoa, realmente, isso enche. Mas aí entra seu livre arbítrio com o poder de se afastar desta pessoa gradativamente, ou então você pode começar a interagir com ela perguntando “você gosta tanto do seu sobrinho, já cogitou de também ter um filho? Por que não? Ter um tempo antes? Aaaah, então você não gosta de criança…”. Entendeu? Você pode dar uma de louca para a pessoa sair um pouco daquele campo autista.

Existe a grande chance de você ser considerada chata e a “do contra” por essas pessoas se você for com essas abordagens, mas obviamente você vai pensar em algo melhor na hora.

Voltando à vida on-line, que praticidade maior é aquela função de não receber mais as atualizações de algumas pessoas no seu Facebook? E você continua amiga delas. No Twitter, no Instagram, no YouTube, é só parar de seguir, de acompanhar, sempre há outras centenas que preencherão seu lugar.

E vocês aí falando de etiqueta nas redes sociais, mas atirando pedras em pessoas com hábitos tão “problemáticos” como os seus. Tsc, tsc.

A mistura básica

Não sei a idade de vocês, mas um tempo atrás, usar o verbo “curtir” já era um pouquinho estranho, ultrapassado, a não ser que o propósito fosse a mãe explicar para a tia alguma receita de conserva, picles, essas coisas. Veio o Facebook com o Like, e o “curtir” voltou em nossas conversas informais do dia a dia.

Para as marcas, o curtir em suas fanpages e posts é muito bom, check-ins e follows em outras redes, idem, mas trazer esta experiência para o mundo real é melhor ainda, tanto para elas mesmas quanto para os consumidores.

Um exemplo legal foi o que algumas montadoras levaram para os salões do automóvel em todo o mundo em 2011 e 2012. Os visitantes podiam visitar os diversos stands das montadoras para conferir os belíssimos automóveis, tendo gostado de algum modelo específico, eles poderiam ir a um totem na própria stand, e, através de um cartão RFID, eles permitiriam a postagem em sua timeline do modelo que gostaram e compartilharam a experiência. O que é ótimo para a marca, principalmente quando estamos falando de lançamento de produtos.

Geolocalização e produção de códigos específicos em materiais do dia a dia são elementos para bons exemplos do que podemos ter como experiências na mistura dos mundos virtuais e reais, sendo possível há algum tempo. Talvez uma boa explicação seja aplicativos que você pode baixar em seu dispositivo móvel que por geolocalização (associado a um Foursquare, por exemplo) e o auxílio de sua câmera, você poderá apontar para algumas direções, por exemplo, numa rua comercial e pela tela, você poderá ver os diversos restaurantes já cadastrados no Foursquare, e clicando nos ícones, também poderá ver as ofertas, telefone, detalhes, opiniões de outros clientes. Claro que a maior intenção das marcas é que você divulgue sua boa experiência ou sua aprovação por ela, então você sempre terá os botões para curtir, compartilhar, tuitar… e assim o ciclo continua.

Eu sinceramente não acredito que precisamos ainda buscar a interação do mundo virtual com o real, porque ele já acontece, das formas mais simples que você possa imaginar, um tweet pode ser irrelevante, mas ele pode ter um efeito avassalador como fazer uma pessoa não ser considerada para a entrevista final de uma vaga em uma grande empresa ou então, por que não, iniciar um belo relacionamento amoroso. Tudo muito parecido com um efeito borboleta.

Distintivos como escoteiros

redesBadges, distintivos, pins, stickers… símbolos virtuais semelhantes a troféus por atingir um objetivo nos aplicativos Foursquare, Gowalla, GetGlue, entre outros.

No Foursquare, por exemplo, você ganha o distintivo Superstar por ter visitado e dado check-in em 50 lugares diferentes. No Gowalla, o Wanderer pin é dado ao visitante de 5 lugares diferentes. Estes exemplos citados referem-se a algumas das redes sociais baseadas em geolocalização.
Mas também temos o GetGlue que não é baseado em geolocalização, mas em experiências (filmes ou programas que você está assistindo, livros que está lendo, canções que está escutando…), então por exemplo, você também recebe o sticker “Check-in Pro” ao ter assistido a 25 programas diferentes na TV durante a semana.

badges, pins, stickers

Distintivos citados acima.

“O que eu ganho com isso?”
Por enquanto, nada.
Mas como todo troféu, medalha ou certificado, estes distintivos são símbolos de diversão entre seus amigos da mesma rede social. E acredite ou não, quando você começa, você fica com aquela coceirinha na mão para atingir os próximos badges, visitando os lugares ou assistindo a alguns filmes.
Compare isso a quando você passa de nível no CityVille, de status no Texas Holdem Poker, Farmville, etc, é apenas algo para sua automotivação em atingir objetivos através do uso intenso da ferramenta.

“As empresas estão por dentro?”
Sim, e como!

Starbucks: Barista

Badge especial da Starbucks

No momento, estão trabalhando o branding, reforçando a marca, transformando seus badges próprios e customizados em cenouras. Quer exemplos?
No Foursquare, o badge “Starbucks: Barista” está em seu inventário a partir do momento em que você visita 5 lojas diferentes da marca.

O GetGlue é mais ousado ainda disponibilizando praticamente um sticker para cada programa (que você nem espera receber um). Ao assistir a um episódio da série “House”, você recebe o sticker “Med Student”. Assistindo ao filme “Cisne Negro”, você também ganha o sticker “Black Swan”, ou então o sticker “The Oscars” caso você tenha assistido a esta cerimônia. Bom, por enquanto os stickers do GetGlue estão baseados apenas em séries, filmes e livros estrangeiros, mas talvez não demore até os brazucas terem autorização.

stickers

Stickers comerciais do GetGlue

Mas acima de tudo, o que as empresas talvez mais gostem é que os usuários compartilham com seus amigos seus gostos, hábitos e ações, usando as marcas.

Nunca testou um desses? Experimente e não se preocupe, pois assim como seus check-ins, você não é obrigado a compartilhar com seus amigos pelo Facebook ou Twitter.

Este artigo também foi publicado nos links abaixo:

http://www.mmonline.com.br/noticias.mm?url=Distintivos_como_escoteiros

http://revistamakingof.com.br/17,34560-distintivos-como-escoteiros.htm

Campus Party 2010 – Scott Goodstein


Campus Party 2010 – Scott Goodstein

Upload feito originalmente por marinatm

Yes, we can! Yes, we can! E pá, lá está Obama no comando do governo mais poderoso do mundo.

Num país em que não há obrigatoriedade em votar para escolher seus políticos, houve uma onda, praticamente um tsunami se compararmos com a repercussão de McCain.

Uma equipe, muitos americanos e várias pessoas pelo mundo (sim, muitas outras nacionalidades apoiavam a eleição de Obama rumo à Casa Branca).

Você provavelmente ouviu falar em Scott Goodstein. Se não ouviu, saiba que ele e suas equipes foram os estrategistas para a campanha eleitoral de Barack Obama. E no terceiro dia da Campus Party 2010, ele fez uma breve apresentação de todo esse processo de planejamento.

Considere o seguinte: a população norte-americana, que faz uso de todos os meios possíveis de comunicação, assistem televisão, ouvem rádio, navegam pela web, lêem jornais e revistas, utilizam celulares… não necessariamente em mídias separadas, às vezes, tudo em um único dispositivo ou interseções entre algumas.

Oras, seria muito fácil atingir a todos, basta divulgarmos em todas as mídias possíveis.

Scott Goodstein discorda.

No universo das redes sociais, naquela época, os americanos ainda não estavam tão familiarizados com o Twitter. Scott e suas equipes focaram em MySpace e Facebook.

E mesmo que algumas pessoas ainda não estivessem entregues totalmente às redes sociais, havia o site da campanha, onde numa coluna cinza lateral, onde os internautas podiam encontrar os ícones das redes sociais que estavam sendo trabalhadas.

Por que não trabalhavam forte com um site, um blog, TV, etc?
Segundo Goodstein, o americano não é tão assíduo à TV como o brasileiro, por exemplo.

Ficar apenas em um site, um blog, não seria suficiente.

As redes sociais formam uma poderosa mídia, talvez a mais poderosa atualmente porque ela informa, entra em contato direto, mostra e compartilha conteúdo e ainda acaba trazendo muita gente para um objetivo, para uma questão. Uma organização de informações (vídeos , fotos, dados…), de graça, com várias pessoas falando e espalhando facilmente.

Goodstein ainda explica que toda estratégia se modifica dependendo do momento em que é formulada. Se fosse hoje a campanha eleitoral do Obama, certamente eles não estariam dando tanta ênfase ao MySpace, e estariam apostando grande parte das fichas no Twitter.

Eles também apostaram muito bem em redes sociais segmentadas (Migente, Blackplanet,…), afinal, o povo americano é praticamente formado por quase todas as culturas existentes no mundo.

Então eles se uniam e selecionavam as redes em que poderiam obter os melhores resultados, e que obviamente, também pudessem gerenciar com profissionalismo.

“ALLOW CONSUMERS TO ENGAGE AND VALIDATE” – Goodstein

Eles permitiam que várias pessoas fizessem suas versões dos logos, dos filmes, músicas, artes gráficas e digitais sobre a figura do Obama, da expressão “Yes, we can”. Isso gerava uma viralização gigantesca. Assistíamos a vídeos do Obama em versão hip hop, logos adaptados para uma versão feminina, comunidades, grupos, entre outros, todos de uma forma direta ou indireta, apoiando a eleição de Obama.

Realmente, quando você dá liberdade, a informação flui naturalmente.

A onda tomou tamanha dimensão que Goodstein conseguiu reunir programadores e desenvolvedores extremamente experts em suas profissões e áreas, onde estes, VOLUNTARIAMENTE, concordaram em criar e desenvolver um aplicativo para iPhone par a eleição do Obama.

Uma estratégia foi o envio de SMS um ano antes do início da campanha (na verdade, foi uma estratégia pré-campanha). E essa estratégia já preparou, já alertou algumas pessoas sobre a surpresa, sobre a expectativa. E que uma semana depois, aquelas mesmas pessoas que haviam recebido o SMS poderiam passar no comitê mais próximo de sua casa para conferir o que as aguardavam. Todas as operadoras americanas entraram no processo.

E vale dizer que o mobile marketing (exceto o SMS) foi algo que não funcionou tão bem para a campanha. “A maioria dos americanos ainda não sabiam fazer o download de material pelo celular, ainda não tinham um iPhone”, justifica Goodstein.

Mas Goodstein explicou que é tudo uma questão de experimentar, pois nem tudo funciona perfeitamente para todos.

Hoje, Obama está no Twitter, e a Casa Branca também. Não só no Twitter, mas também no Flickr e em outras redes. A participação deu tão certo que muitos políticos (americanos, brasileiros…) também tentam seguir o mesmo modelo de comunicação.

Um dos grandes fatores de sucesso da comunicação foi a integração das mídias, em que todas trabalharam juntas para o mesmo propósito.

Febre dos jogos em redes sociais

Dificilmente (mas ainda possível) encontramos ou ficamos sabendo de alguém que não tenha entrado ou se associado a um jogo nas redes sociais. E na minha opinião, o Facebook é a rede que melhor oferece essas associações a seus usuários.

Não são simples jogos, existe muito mais por trás das ações e pontuações. Estamos falando de investimento por parte dos jogadores e anunciantes, justamente para fomentar o trabalho dos desenvolvedores, gerando maior atratividade aos jogadores e anunciantes num constante ciclo. E afirmo, é muito legal toda essa prática.

Nem necessariamente no Facebook, Orkut, etc, mas o contexto de jogo dentro de um grupo de pessoas conectadas pela Internet (uma rede mesmo) foi sempre tão empolgante que obviamente deixa algumas pessoas viciadas… como é o caso do jogo “World of Warcraft” (da Blizzard), que é jogado online, necessita de uma mensalidade pelos jogadores para que seus personagens ainda continuem a existir, assim como toda associação a sua equipe e recursos que foram conseguidos até então.

Os desenvolvedores de jogos para redes sociais como Zynga e PlayFish estão lidando muito bem com todo esse processo de games nas redes.

Farmville (da Zynga), que está com uma população de fidelidade febril no Facebook, está conquistando e viciando muitas pessoas. O jogador começa com um pequeno terreno para sua fazenda e precisa começar a plantar sementes de variadas opções de legumes e frutas, e árvores para que horas ou dias depois, ele faça a colheita, junte “dinheiro” e pontos. Obviamente, se você tiver vizinhos (seus amigos que também se associaram ao jogo) fica mais fácil para conseguir terrenos maiores, entre outras coisas.

farmville

Farmville (Zynga)

Um jogo que depende bastante de ter amigos associados é o Mafia Wars (também desenvolvido pela Zynga), em que o jogador é um gângster/ um “profissonal” da máfia e precisa fazer alguns “servicinhos” para ganhar pontuação, comprar “instrumentos de trabalho”, veículos e imóveis (que geram a cada hora uma espécie de valor pelo “aluguel”). O jogador pode ser atacado a qualquer momento por outros mafiosos, e realmente ajuda (praticamente fundamental) que haja um time, uma máfia liderada pelo jogador, quanto maior sua máfia, mais forte ela pode ser.

Mafia Wars (Zynga)

Neste exato momento, a Zynga está com uma promoção limitada do filme “Public Enemies”, que provavelmente tem um enredo ligado à temática do jogo e faz associações deste com o filme, seja através de “serviços”(ex.: negociar com algum personagem) ou itens virtuais a comprar (ex.: casaco do personagem principal). Obviamente, o jogo também abre link para que o público assista ao trailer do filme ou o compre em blu-ray, DVD…

Mafia Wars e filme "Public Enemies"

Seguindo exatamente a mesma estrutura do Mafia Wars, a Zynga tem o Fashion Wars, agora troque gângsters e mafiosos por modelos, troque armas por ítens como bolsas, vestidos, manicure, maquiagem, e os “servicinhos” por festas e desfiles. A parte merchandising fica por conta dos veículos que a modelo compra, então temos Mini Cooper, BMW, Audi R8, Lotus, Porsche, Smart Car, Diamond Benz. Eles poderiam muito bem fazer isso para as bolsas, blusas, vestidos, mas creio que isso só está mesmo por enquanto nos sites como byMK.

Fashion Wars (Zynga)

A PlayFish segue o estilo 100% flash em seus jogos e assim como outros jogos, o jogador fica dependente de amigos associados para que o jogo tenha uma certa graça. Gosto de uns como o Pet Society, Geo Challenge, Word Challenge, Restaurant City, etc. Algumas vezes, após o fim do jogo e exibição do placar de pontuação, surgem alguns anúncios.
Durante os jogos e até elementos internos, pelo que pude notar, ainda não foram explorados por anunciantes… ou ainda não permitiram.

Jogos da PlayFish

Pet Society (PlayFish)

Mas TODOS os jogos deixam à disposição do jogador a compra de mais moedas, pontos ou ítens especiais virtuais por PayPal ou cartão de crédito. E sim, muitas pessoas compram, no mesmo esquema da Habbo Hotel, do World of Warcraft, e de todos outros sites que oferecem algo extra, associações plus, gold, etc.

Compra de moedas virtuais nos jogos

Acreditem, investimento em jogos nas redes sociais não tem mais fim.

Shopping center nas redes sociais


Shopping Aricanduva

Upload feito originalmente por Shopping Aricanduva

É difícil ver um shopping representado oficialmente em redes sociais.
Mas o Shopping Aricanduva agora está com fotos oficiais em sua conta no Flickr, além de comunidades e perfis no Orkut e Facebook.

E sim, eles também estão no Twitter.

Não poderia haver canal de comunicação melhor que as redes sociais, pois se trata de algo direto e conveniente.
Muito bom mesmo.

Rae,MP com novo site

Sim, um site simplificado! Vc tem em sua base apenas contato, últimos tweets e informação breve sobre a agência. O “let’s cut to the chase” está TODO espalhado nas redes sociais como Flickr, YouTube, Facebook, Twitter, LinkedIn, Orkut e no blog.

Faço questão que vc visite… e não é jabá!
http://www.raemp.com.br

Tá muito bom!
Mande sua opinião para web@raemp.com.br e quando receber uma resposta, você verá como assinamos nossas mensagens.

Provavelmente nosso time de web estará no Facebook Developer Garage semana que vem, tente nos encontrar (já que tem taaaanta gente inscrita) e diga o que vc achou do site. E se quiser tb, pode nos indicar um talento para webdesigner jr. (já que ainda estamos procurando e entrevistando).