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O segredo está no coração

photo source: WikipediaPense na pessoa ou nas pessoas que você mais ama hoje.

Agora diga quantas marcas/produtos/serviços você absorveu para sua vida por causa destas pessoas, por elas consumirem mesmo.

Tem pessoas que conseguem citar várias marcas, tem outras que não conseguem lembrar de uma. Claro que tudo depende da(s) pessoa(s) selecionada(s) e da relação que possuem. Mas chega a ser impressionante, simples e “osmótico” como absorvemos tudo isso.

O que quero dizer é que infelizmente muitas (não todas) agências de propaganda estão ainda pensando de forma muito tradicional. Apegar-se a formatos e meios de forma que inconscientemente você se vê preso em uma máquina, em um processo e que gera a rotina, torna tudo muito seguro, porém bem ineficiente. Não me refiro a estar preso a meios tradicionais como TV, jornais e revistas, estou falando também de estar preso ao mobile, merchandising…
É muito mais eficiente entender que as pessoas podem até ser bombardeadas por milhões de mensagens diariamente, mas são suas impressões e sensações que captam de pessoas mais íntimas que marcarão de forma mais intensa.

Não generalize de forma a pensar que uma pessoa não filtraria tais informações antes de absorvê-las para suas vidas, para seu dia-a-dia. Mas elas prestarão mais atenção do que todo aquele esforço investido na comunicação das empresas e agências.

Citarei um exemplo meu: estou namorando há pouco mais de 1 ano um rapaz que até então sobrevivia com algum plano da TIM em seu celular. Até que ele se interessou pelos planos da Nextel. Não nego, são planos que parecem ser bem melhores do que de qualquer outra operadora. Claro que Nextel e a adoção do plano foi algo que chegamos a conversar bastante em nossos encontros e trocas de mensagens. Fiquei e às vezes fico tentada a talvez sair de uma Vivo e testar um dos planos da Nextel, mas ainda há algumas coisas que não me convenceram de vez. O fato é que lojas, quiosques, anúncios, cartazes, banners, etc não conseguiram me chamar atenção de forma alguma. “Ah, mas é que você não está querendo trocar de operadora!”. Ah, eu gostaria sim, os preços da Vivo me incomodam muito, mas até aí foi necessário eu notar isso de alguém próximo e que tenho afeto para realmente ver o que a marca estava oferecendo… para vê-la no meio da multidão.

O segredo de conseguir atingir as pessoas de forma super intensa e rápida como esta, apresenta um nível de intangibilidade e vulnerabilidade tão altos que se torna tão difícil e complexo atingir o sucesso, mas ao mesmo tempo tão simples que não impossibilita nem mesmo o menor e mais simples dos produtos de reinarem nesta posição.

Uma questão de disciplina

“Gente, estamos numa agência de propaganda. Que regras são essas?” – Foi o que mais ouvi nos anos de trampo em agências. Obviamente tudo em salas de reuniões onde alguma discussão do ambiente de trabalho era colocada na mesa… e provavelmente, sem a presença dos diretores.

Sim, você também já ouviu ou provavelmente também já disse isso.

Várias foram as reclamações ou críticas em relação ao que tais ambientes permitiam ou não. Oras, estes funcionários, homens e mulheres, geralmente abaixo dos 30 anos de idade não se conformavam como tais liberdades não eram possíveis dentro de agências de propaganda, lugares em que a criatividade e o “fazer o diferente” eram alguns dos elementos da base do negócio.

Temos uma crise quando há o desencontro de 3 pontos:

Ponto 1: A agência é uma empresa como várias outras que existem pois precisa investir pesado para conseguir gerar capital, gerar receita, precisa dar conta de custos e despesas. Seu investimento em pessoas e recursos precisa ser bom pois a agência vende serviço e este é pensado e criado pelas mentes ali presentes. A agência tem que fazer com que seus clientes obtenham lucro por terem acreditado e confiado em seu serviço. O seu lucro vem de toda uma boa administração de vários fatores como esses citados.

Ponto 2: A criatividade e a oferta de algo diferente e eficiente não virão de um sistema de formigas operárias. Estes elementos vêm do conjunto do repertório de cada pessoa, do poder de associação de ideias, de muita observação, pesquisa, análise, da troca de informações, seja em reuniões ou brainstorms internos e de conversas com os clientes e os consumidores. Estes mesmos elementos também vêm de inspiração e de experiências diferentes no dia a dia que passam para o tal repertório.

Ponto 3: A tal máquina pensante, que é o funcionário/colaborador, é capaz das coisas mais inimagináveis e incríveis neste mundo porque ele pode ser imprevisível a qualquer momento… para o bem ou para o mal. É dele que virá o sucesso, o fracasso ou a estagnação dos negócios da agência. Esta pessoa quer ser feliz, e independente do que seja o significado de felicidade para cada um, ela, por estar dentro de uma empresa, tem direitos e deveres dentro desta, assim como ela também tem outros direitos e deveres em sua vida não-profissional.

Exatamente! O desequilíbrio destes 3 pontos começa a trazer lenha para uma possível fogueira bem difícil de ser apagada.

Para facilitar o que quero expressar, vou citar abaixo algumas opiniões/críticas e então meu ponto de vista:

– “Aqui é uma agência! Todos deveriam chegar qualquer hora ou que pelo menos não precisasse chegar tal horário”.

Se o combinado na entrevista final e no contrato foi que você deveria entrar tal horário, então você DEVE entrar neste tal horário. Se você mora longe ou até em outro planeta, você precisa respeitar esta regra que você aceitou.

Trabalhei com uma garota que sabia que tinha que chegar às 9h, creio que com algumas semanas de trabalho, ela começou a chegar 9h30, 10h… Foi chamada, recebeu advertência e continuou a chegar muito tarde. Desculpas como morar longe e que na agência anterior as pessoas podiam chegar em outros horários eram suas justificativas. Nope, nope, nope, querida!

Claro que existem diversas agências que oferecem tal liberdade na flexibilidade em relação aos horários, aí tudo bem, mas se este não é o caso, é melhor você respeitar as regras.

– “Parece que eles ficam contando quantos minutos fico tomando café! Que absurdo!”

Pois é, fumar seu cigarrinho, tomar seu cafezinho, dar aquele break durante o dia de trabalho, eu acho necessário. Dar aquela respirada, aquela espairada faz muito bem. E nesses momentos você acaba conhecendo pessoas que mal encontra dentro da agência e trocando informações que até podem gerar ideias ou ajudá-lo em algo. Mas olha só, se você realmente só vai fazer seu break diário, vale a pena não forçar a barra indo toda hora ou fazendo um horário de “segundo almoço”.

No entanto, há situações um pouco diferentes como fazer sua mini-reunião ou um brainstorm dentro da copa ou num jardinzinho, tomando um café ou fumando um cigarro. Oras, você está produzindo, trabalhando, mas algumas pessoas (geralmente aquelas que estão “de olho”) não estão cientes de que aquilo é trabalho. Nesta situação eu acho que a “pessoa que tudo vê” precisa saber e se lembrar que está dentro de uma agência de propaganda/comunicação e que existe tal possibilidade.

Vale também lembrar que não é porque a pessoa está sentada em seu lugar na mesa que ela está produzindo.

– “Meu, esse pessoal (diretor, sócios, etc) age como se aqui fosse um escritório de contabilidade”

Aqui vale perder um tempo ouvindo exatamente o que vem depois disso, pois dependendo do que vier, não se esqueça que você topou trabalhar neste lugar sob x regras.

Procure outro lugar que tenha as regras com as quais você se identifica.

Se os argumentos forem construtivos para o desenvolvimento e melhor desempenho da agência, vale a pena levá-los a outros departamentos e à diretoria para uma discussão.

– “Não me deixam acessar o Facebook. Como pode?”

Ih, já estive em várias discussões como esta. Defendo a ideia de que o acesso total à web precisa estar liberado a todos os funcionários da agência. Se notam que o funcionário está usando mídias sociais, pesquisas na web, entre outros apenas por lazer, chegando a atrapalhar o ritmo de trabalho, o problema não é da mídia social, não é da liberação desta para todos os funcionários, mas de conduta do funcionário. Cabe ao RH e supervisores/diretoria tratar o assunto o mais rápido possível.

Existem várias outras situações, mas creio que estas foram as mais comuns que ouvi.

O que todas as pessoas que trabalham nestas agências, independente do cargo, deveriam levar em consideração é o bom senso e o debate inteligente sobre mudanças e melhoria contínua do geral. Não vejo necessidade em ser totalmente 8 ou 80, até porque não seria saudável para qualquer empresa.

Quais críticas você já teve ou tem em relação ao comportamento ou disciplina dentro de uma agência de propaganda?

O bom atendimento ou a morte

costumersEu acredito que uma marca ou empresa ganham mercado por “n” fatores, mas os dois principais são: qualidade do produto/serviço e atendimento.

Quando você tem um produto puramente eficiente e um pré e pós-atendimento tão excelentes quanto, você tem uma promessa soberana de mercado, onde o preço será justo independente do valor numérico.

Quanto à qualidade do produto, que passa pelas variáveis dos processos de fabricação, treinamento, disciplina, precisão, fator humano, qualidade das máquinas, tecnologia empregada, entre outros, é algo que não vou entrar em detalhes neste artigo.

Quero falar em relação ao atendimento e vou focar no atendimento ao cliente final, servir ao público.

Não é espetacular quando achamos ou somos abordados por alguma forma de comunicação onde encontramos a possível solução para algum problema ou necessidade que temos e toda forma de informação que nos é oferecida esclarece e nos deixa totalmente seguros a ponto de confiarmos para uma compra dessa solução? Não é o máximo quando o atendimento feito antes, durante e até mesmo depois da compra o deixa tão satisfeito e contente ao ponto de sugerirmos e indicá-los a outras pessoas próximas que também buscam a mesma solução? Você consegue falar rapidamente 10 marcas que conseguem trazer isso ao seu dia a dia? Tirando profissionais da saúde (meus médicos atuais) e ignorando ainda o fato do preço das consultas deles (já que alguns são particulares), eu não consigo enumerar essas 10. Não consigo.

Se alguma marca tem uma ótima forma de comunicação e atendimento para abordá-lo e conseguir trazê-lo até a decisão de compra, provavelmente ela vai pecar no pós-atendimento, ou vice-versa, porém o inverso da primeira pode ser um pouco mais difícil já que o mal pré-atendimento muitas vezes não leva à decisão de compra, a não ser que seja a única oferta possível para uma solução.

Por que, meu deus, é tão difícil fazer algo “simples” funcionar?

Falta de planejamento estrutural e de direcionamento é o que faz as empresas crescerem e terem fome cada vez mais de gerar receita, sem no entanto olharem para este pequeno detalhe que é o de entregar o básico para a qualidade do produto e de sua marca, o atendimento bem feito, o atendimento eficiente que não só faz o básico, mas que também surpreende e assim, cativa o consumidor.

Seja uma micro, nano-empresa de doces caseiros até gigantescas corporações, se elas não cuidam do atendimento, do cuidado com seus clientes e consumidores, de deixá-los sempre satisfeitos (para as mais diversas adversidades que possam surgir), eles podem ter sempre ideias inovadoras, soluções absolutamente eficientes, entre outras coisas, no entanto elas seguirão o destino final da queda comum que segue aquela famosa curva de vida de uma marca.

Não é difícil de compreender. Não deveria existir troféus para empresas que melhor atendem, aliás, o que é isso? “Aqui está o troféu para o peixe que respira melhor!”. “Aqui está o troféu para o exército que melhor defende seu país!”. Que absurdo!

O bom atendimento é uma obrigação de qualquer negócio.

 

Levamos a imagem a sério?

Levamos a imagem a sério?Milhões, bilhões de dólares são destinados ao mercado para que outros zilhões de profissionais trabalhem, se preocupem e transpirem para que a imagem da marca de produtos e serviços seja boa. Todo esse esforço precisa gerar um retorno positivo quanto à percepção do público sobre as marcas, que, consequentemente, precisam inspirar confiança para aumentar a atração do consumidor, que colabora então para o incremento financeiro das empresas. Sempre foi assim e continua sendo, mas há variações geradas pelo comportamento humano que driblam a lógica.

Uso de trabalho escravo na linha de produção de confecções para grandes marcas? Já vimos! Gerou polêmicas mas continuamos comprando e nos vestindo com os produtos das mesmas que receberam esse tipo de acusação. Escândalo sobre desvios gigantescos de capital envolvendo inclusive delação de vários políticos (governadores, senadores, deputados…)? Estamos vendo! E nem por isso deixamos de usar seus produtos, abastecer nossos carros, torcer por esportistas patrocinados pela marca.

Por quê?
A atenção de grande parte da população está voltada para o que está um pouco mais próximo, o que está ao seu alcance no dia a dia. Não são muitos os que ligam seu consumo à outra ponta, que enxergam o que tal grão de arroz pode fazer para a balança virar.

Já pensei também que poderia ser a volatilidade extremamente alta da memória dos consumidores. Por exemplo: algum fato grave negativo ocorre com a empresa e, apesar disso, todos deixariam a notícia correr gerando indignação na população geral. Pouco tempo depois, a maioria deixaria para trás e continuaria a consumir seus produtos. As pessoas esquecem a notícia porque várias outras surgem logo em seguida.

Além dessas questões, pergunto: para que mesmo são investidas fortunas em imagem de marca? Fortalecer sua credibilidade seria uma das respostas. Entretanto, a mais óbvia está na necessidade de ganhar audiência (boa… ou má), mas se for para dispender montantes significativos, que seja no comportamento positivo por parte da empresa, claro.

Sendo ou não relevantes as questões polêmicas para você, a empresa, sendo bem ou mal falada, terá a marca — mesmo que negativamente — evidenciada. No entanto, algum nicho ela deverá atingir. Alguém no mundo vai colaborar para gerar a demanda de que a empresa precisa para se manter.

Portanto, a palavra-chave é, simplesmente, aparecer?

Quem faz o quê?

linhaQual a linha que separa as funções do profissional de Marketing das empresas e as do planner de agências de comunicação?

Na faculdade, claro, é sempre aquela beleza de cada um no seu quadrado. Aprendemos conceitos e mais conceitos. Alguns professores destemidos chegam a citar que a coisa pode não ser bem assim no dia a dia.

No entanto, ao ingressar neste mercado de trabalho e acompanhando bem o dia a dia, percebemos que realmente há coisas bem distintas do que foi explicado em sala de aula, nos vídeos do YouTube ou nos livros.

Trabalhando no dia a dia do meio publicitário, percebemos que não há quadrado. Em algumas empresas clientes, acabamos por encontrar exemplos como profissionais de Marketing com muita responsabilidade nas costas pois eles não são mais aqueles profissionais que ficavam cuidando da aprovação da comunicação que a agência criava e apresentava, que apresentavam à alta diretoria suas decisões e que recebiam relatórios do departamento de vendas. Não, senhor. Com a pressão e competitividade tão forte que reina hoje, o que você mais encontra são profissionais de vendas, que tiveram formação ou passaram por longas experiências no “Marketing”. Enfim, eles têm um mundo nas costas para resolver… e são os primeiros a serem cortados numa “dor de barriga”. Que injustiça.

Nas agências, você tem os profissionais low profile, porém muito ativos, os planners. Não costumam ser numerosos como os executivos de contas, nem como os diretores de arte. Mas que há muito tempo não vêm cuidando apenas do planejamento de comunicação, não, senhor. Na pressão do mercado que as agências também sofrem, as funções dos planners abriram como um guarda-chuva. Estamos falando de praticamente ser um GP, planner, um decisor que vai dar, muitas vezes, a martelada final de todo o projeto pronto para a venda ao cliente. Ah, e mais um detalhe, como as agências pressionadas não podem se dar mais ao luxo de vender apenas comunicação, elas precisam vender soluções. Sim, não é mais uma questão de vender uma boa imagem, bom produto ou serviço a ser divulgado, agora as agências precisam salvar o cliente.

Mas esta não é uma função, algo interno que os profissionais do próprio cliente precisam resolver? Hmmmm, hoje, digo sim e não. Sim, porque é óbvio que uma pessoa vá fazer de tudo para salvar o próprio corpo, só ela mesma entenderia 100% do problema. E não, porque hoje estamos em tamanha sinergia que todo e qualquer fornecedor, prestador de serviço, voluntário ou colaborador é absolutamente influente no que pode ocorrer com uma empresa-cliente a curto, médio ou longo prazo.

Verdade seja dita, hoje os papéis se misturam e todos são co-responsáveis por tudo o que você vê, escuta e sente por aí. O mesmo ocorre na comunicação e no mundo corporativo. Alguns planners podem me apedrejar, alguns profissionais de Marketing podem me contradizer, mas a linha divisória de funções nunca existiu na realidade. Este “caos” foi necessário para manter o que chamamos de ordem.

Objetivo e precisão é tudo

Por anos tenho olhado inúmeros currículos, todos obviamente para trabalhar diretamente comigo.
Graças aos serviços como o trampos.co, você consegue receber vários currículos por hora, dependendo da vaga. No entanto, quanto mais currículos você recebe neste dia-a-dia corrido, menor o tempo para conseguir puxar e ver o que os candidatos têm a oferecer. Menor o tempo, maior a objetividade que estes arquivos e mensagens precisam ter.

É triste mas existem vários candidatos que realmente não se importam em escrever algo no corpo do e-mail, existem os que enviam para vários e-mails de outras agências, temos os que atiram para todos os lados, e alguns poucos que acham que estão falando com um de seus concorrentes, porém enviando para seu e-mail.

É muito ruim esta falta de noção dos candidatos, principalmente os mais novos (alguns, pelo menos). Em nosso meio (Comunicação), é muito comum recebermos currículos com os objetivos “trabalhar na área de Marketing/ Comunicação”. Isso é muito amplo, amplo demais. Embora seja um erro muito comum dos novatos, isso não o ajuda a “ser pego para o que tiver”, muito pelo contrário, sua única chance naquele lugar foi descartada.

Gostava de ver currículos objetivos, quero trabalhar nisso ou com isso, tenho experiência naquilo (experiência que interessava para aquela vaga, não a de padeiro, a de mágico, de curandeiro).

Não estou falando apenas dos novatos, todos somos candidatos, de alguma forma. Apenas acredito que para qualquer documento, trabalho ou algo que vá mostrar como você é e o que você faz, precisa ser objetivo, conciso e passar o que você gostaria de receber se estivesse do outro lado.

8 ou 80

Estou farta dessas cenas apocalípticas em relação às brigas entre defensores das mídias tradicionais e das novas.

“A TV vai desaparecer e o rádio também!”
“Mídias sociais são supérfluas, puro entretenimento!”

Nem um, nem outro. Tudo pode coexistir.
Você não acha uma maravilha quando as agências criam campanhas inteligentemente integradas? Eu acho fantástico!
Integrar TV, rádio, cinema, revista, jornal, PDV, ações diferenciadas, outdoor, mídias sociais, SMS, hotsites e blogs é algo tão bacana e tem que ser feito de uma forma muito bem planejada pq não é fácil, nem barato.

Está certo que mídias impressas precisarão encontrar formas de se adaptarem ao nosso mundo cada vez mais ecologicamente correto… pra ontem… e com pouca verba.

As mídias sociais são algo a se apostar muitas fichas (não estou dizendo isso só pq trabalho exatamente com elas), nelas você pode trabalhar tanto uma comunicação segmentada ou não. E eu creio que seja a forma mais democrática e veloz de compartilhar informações e opiniões. Mídias sociais se tornaram indispensáveis como canal de comunicação com clientes internos e externos, fonte de pesquisa, canal de divulgação, estúdio de som, estúdio de TV, correio elegante, etc…

Filiais e franquias

É verdade que qualquer tipo de empreendimento que você mergulhe, sempre haverá os altos e baixos, dependente da situação de mercado, da sociedade ou particular. Mas na minha opinião, eu sempre achei que as palavras “franquias” e “filiais” são arriscadíssimas e dignas de intenso e contínuo estudo e esforço. Um minúsculo descuido toda a rede, toda a cadeia sofre.

Quer um exemplo que vi neste final de semana?
Restaurante japonês Nanako. Creio que o primeiro restaurante Nanako surgiu em Moema (na Lavandisca, um dos preferidos do falecido Mário Covas). Maravilhoso, perfeito, espetacular. Minha família e eu adoraaaamos este restaurante. A comida, a apresentação e a atenção no atendimento são imbatíveis. O preço para o meu bolso é salgado, no entanto, eu sei que vale a pena por todo o valor agregado. E ainda recomendo para todos.

Só que neste domingo passado, fui almoçar no Nanako, de Perdizes.
Não encontrei a variedade de sushis e outros pratos no buffet, o ambiente para as mesas era claro, mas a iluminação na parte do buffet deixava a desejar, idem para a apresentação da comida, parecia que estava remexida, deixada de lado (em Moema, SEMPRE tem a reposição, organização e boa iluminação). E não que eu seja chata, nem discriminatória, mas se você vai abrir um restaurante japonês, mostre que vc tem ao menos um japonês no comando da equipe e/ ou na cozinha. É incrível, mas isso faz um outro efeito. Neste local, os sushimen? Onde? Provavelmente escondidos na cozinha.
Talvez a única coisa boa foi que as bananas carameladas estavam no preço do buffet. Mas como elas eram muito boas, as disponíveis acabavam rápido, então eu tive que esperar alguns minutos até a próxima remessa… e ainda tinha que ficar de olho na gordinha da mesa ao lado, que parecia que fazia um rapa nas bananas.
Não creio que voltarei lá e ainda vou recomendar a outras pessoas que prefiram a unidade de Moema ao invés desta.

Entendeu o que quis dizer? Deslizes podem comprometer a comunicação, imagem e vendas de uma rede. Isso já aconteceu com marcas famosas, todos já conhecem exemplos. E a recuperação precisa ser rápida, mas a resposta positiva do público pode demorar aaaanos, se tiver sorte.
Não que as pessoas devam ficar apenas com uma unidade, a difusão é necessária e saudável, mas creio que seja uma das coisas mais arriscadas em Negócios.