Tag Archive for social media

Mude um pouco

Imagem: http://4.bp.blogspot.comGalera de mídias sociais vai toda animada nos eventos… de mídias sociais. Ou então, galera de mídias sociais das empresas e das agências também são indicados a ir nos eventos… de mídias sociais.

Não estou apontando o dedo apenas para mídias sociais, mas para qualquer outra turma de qualquer outra profissão ou especialização.

Se você já trabalha com mídias sociais (por exemplo) há um tempo e já chegou a frequentar praticamente todos estes eventos específicos, sabe os temas podem ser até diferentes dos anteriores, mas nada muito diferente do que você já acha vasculhando, estudando e trocando ideias com profissionais na Internet. Ok, se você vai para fazer network, aí concordo. Eventos são ótimos para isso.

Mas onde quero chegar? Hoje o pessoal está tão bitolado que eles só procuram e se fecham nos eventos de suas especializações. Eu sugiro que eles abram a cabeça, os horizontes, e comecem a frequentar eventos que sejam diferentes do que geralmente frequentam. Não precisa fugir tanto assim, se você é de mídias sociais, vá em uma palestra diferente dentro mesmo de uma Campus Party ou uma InterCon, ou a própria SXSW. Veja um pouco o mundo do pessoal de desenvolvimento, de astronomia, de sustentabilidade. São coisas diferentes, interessantes, e também se for muito chato, saia e veja outra palestra, troque ideias durante um almoço onde ninguém se conhece. É divertido pra caramba!

New Ideas – Social Media – Rae,MP

O primeiro encontro do New Ideas – Social Media da Rae,MP foi muito legal mesmo. Tivemos a oportunidade de apresentar toda a importância de um planejamento e preparo bem executado no trabalho de mídias sociais para os clientes.

Veja um vídeo de como foi o evento:

Campus Party 2011

Eu na Campus Party 2011

Ok, 4 ou mais apagões, fila para tudo, muito calor e muita chuva. Em termos de lições para o próximo ano, os organizadores já têm o que resolver.

Vou dizer que o conteúdo deste ano em vários palcos foram interessantes, mas NEM tudo foi novidade. Não estou subestimando os assuntos (jamais!), mas se no ano passado tivemos descobertas ou coisas novas a contar através de nossas contas no Twitter e blogs, neste ano, senti que o que realmente houve foi o aprofundamento técnico ou conceitual naqueles tópicos que foram chamados de tendências no ano passado.

Praticamente quase todos palcos abordaram a questão mobile, as próprias stands tinham algumas de suas mecânicas para ganhar brindes através do dispositivo. Tivemos oficinas e palestras sobre geolocalização, apps e desenvolvimento para dispositivos móveis, incluindo até plano de negócios para os mesmos.

Debate Geolocalização - Campus Party 2011

Como já sabemos, o ano será das tablets. Não, não foi ano passado pois eram poucos que as possuíam, portanto neste ano, como estamos vendo mais modelos à venda e uma variedade um pouquinho maior de preços e possibilidades, as pessoas poderão adquirí-las para que a troca de experiência, opiniões e informações seja maior, e as ideias para desenvolvimento de aplicativos, melhor exploradas.

Al Gore

Ben Hammersley (Wired UK, Campus Party USA), Al Gore (vice-presidente dos EUA), Tim Berners-Lee (pai da WWW), Steve Wozniak (co-fundador da Apple), Michael Comberiate (NASA), Jon “Maddog” Hall (Linux), Kul Wadhwa (Wikimedia – Wikipedia) e outros convidados internacionais subiram ao palco para contar histórias, experiências, darem suas opiniões, mas ainda assim, foram unânimes em dizer que os campuseiros ali presentes, assim como muitos brasileiros são tão bons e tão capazes quanto os profissionais internacionais de suas mesmas áreas. O próprio engenheiro da NASA, Michael Comberiate disse que tinha brasileiros em sua equipe e gostaria que tivesse mais, incentivando os presentes a enviarem seus projetos e currículos para a organização.

Ben Hammersley na Campus Party 2011

Campus Verde, Campus Futuro, Palco Astronomia e Espaço, embora estivessem ganhando aos poucos as visitas dos campuseiros durante a semana, apresentaram temas e oficinas extremamente interessantes (Realidade Diminuída – que também foi apresentada pelo alemão Jan Herling num dos palcos de Criatividade -, biocombustíveis, alimentos vivos, astronomia pela visão dos índios, desenvolvimento de foguetes entre outros).

Constelações vistas pelos índios brasileiros

No palco de Software Livre, tivemos muito a união com redes sociais, principalmente com as oficinas de desenvolvimento das mesmas com programação aberta, até mesmo foi mencionado o #dilmanarede, criado durante campanha presidencial, utilizando o Noosfero.

#dilmanarede no palco Software Livre

Falou em simuladores, o que vem logo em nossas cabeças é o Flight Simulator. Dito e feito, maior parte dos simuladores foram de aviões (de caça, comerciais, helicópteros). Obviamente, não só o próprio Flight Simulator, mas também projetos semelhantes, como o FA18 Korea Tour.

FA18 Korea Tour

Voltando a falar de dispositivos móveis, o projeto vencedor do Campuseiros Inventam foi o Mobiclub, idealizado por campuseiros do Recife, que basicamente propõe o pagamento de contas em bares, restaurantes e baladas através do celular, sem pegar filas. Yep, 100 mil pilas aos vencedores e muitas outras vantagens, incluindo a visita a 5 Campus Parties pelo mundo.
Hmmm, o conceito em si, na minha opinião, não é original, mas é possível que tenha sido a ideia mais viável e mais estruturada entre outros projetos apresentados.

Ahhh, no meio de tanta informação, as pessoas também puderam relaxar e se divertir observando e tirando fotos dos modelos mais exóticos em Modding, testando simuladores, aproveitando os diversos pontos para jogar Kinect e Guitar Hero, fazer seu networking, socializar… até mesmo pedir em casamento sobre um palco.

Chucky em destaque com desenvolvedores em Modding

Kinect para se divertir

Estão dizendo em uma possível Campus Party 2012 no Amazonas ou no Rio… sinceramente, espero que seja sempre em SP.

Para ver algumas fotos que tirei durante a semana de Campus Party 2011, clique no endereço abaixo:

http://www.flickr.com/photos/marinatm/sets/72157625743719309/

Social Media Revolution

Assista a um vídeo muito legal sobre o poder das mídias sociais e o que elas já causaram (esse vídeo não é recente).

A quite interesting video about what social media represents actually (note: this video was uploaded some time ago).

“Gente, reviraram minha gaveta!”

Scroll down for the English version:

Você já deve ter disputado algumas vagas de emprego em sua vida. Com certeza, avaliaram sua experiência profissional, escolaridade, referências, viagens, habilidades, conversou com gestores ou diretores uma, duas, três vezes, mas ainda ficaram na dúvida entre você e outro forte candidato. Pode não ser um fator de desempate, mas o que custa para o entrevistador procurar mais detalhes seus pelas redes sociais na Internet? Nada.

Nesta hora, não o culpe, ele não é um Sherlock Holmes, muito menos o Demônio das Sombras, da Caverna do Dragão. As informações estão lá expostas e qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo poderá ver.

Provavelmente, você já deve ter colocado no currículo o link do Linked In e/ou sua identidade no Twitter (caso tenha um ou outro), link do portfolio carbonmade, no Flickr, etc. E aquelas informaçõezinhas extras?

Ah, as benditas comunidades. E você nem se lembrava que estava há muito tempo naquela comunidade do “Tomo umas antes do trampo”, “Baixo Lost quando meu chefe não está”. Pode parecer engraçado, sem intenções ou até mesmo falsas, mas às vezes, esses detalhes podem ser vistos por um ângulo diferente pelo entrevistador, gestor da área, etc.

Dependendo do ambiente em que você estiver interessado em ingressar, muito do que você diz na Internet, pode ser levado pelo lado positivo ou negativo. Um ambiente de agência de propaganda pode ser diferente do de um banco, o de uma instituição tradicional de ensino diverge de uma produtora de TV para jovens alternativos. Então segue aquele bom senso não só da Internet, mas da vida mesmo.

E acredite, a indexação de informações na Internet está tão rápida, principalmente pelo Google, que logo após publicarmos qualquer texto em um blog, o alerta do próprio, que você havia configurado anteriormente, já trouxe tal informação pouquíssimos minutos depois. Por isso não devemos subestimar a importância dada às nossas palavras, mesmo nos menores e mais discretos blogs e “becos” da Internet.

“Então devo ser o senhor exemplo nas redes sociais?”
“Por que já não me retiro de todos os lugares onde estou inscrito?”

Você não vai deixar de ser você mesmo, é óbvio. Seja transparente, coloque o que achar pertinente no momento certo, dê sua opinião real, mas lembre-se de que tanto na Internet quanto na vida, toda ação tem uma reação.

E você não precisa sair das redes em que está inscrito, afinal não só mostra que você está de certa forma presente e ativo digitalmente, mas também muitas oportunidades surgem de onde você menos espera. Pode acreditar!

English version:

“OMG, they tracked me down!”

You might’ve applied for some jobs in your life, right? Obviously, they analyzed your work experience, academic background, references, trips, habilities… and then you talked to HR people, managers, directors, maybe more then once or twice… and you found yourself in a situation where they were kinda divided between you and another candidate. Probably, it’s not a very important thing but what are the chances of them skimming social media tools to take a deeper look at you? Yes, way possible!

By this time, don’t blame the HR guy, he doesn’t intend to be a Sherlock Holmes. Face it, your data is out there, exposed to anyone in the whole world.

Probably, you sent in your resumé those links for your Linked In profile, Twitter ID or a Carbonmade and Flickr images of your artistic portfolio. How about those little extra data?

Oh yeah, those god damned Facebook pages and groups. And you couldn’t even remember you were a member of “Beer before work”, “I download Lost chapters when my boss is not around”. Sounds funny, unintentional or no longer true, but sometimes, those little details can be seen in a different way by the HR guy.

Well, of course it all depends on the work environment you belong to. Some things might be considered OK by a fresh and cool ad agency but it won’t be the same through the eyes of a very formal and trustworthy bank, for example. My dear, the smallest thing you should consider is to be sensible, not only on the Internet, but also in your daily life.

And trust me, words indexation on the Internet got way too fast, especially by Google engines. Right after posting something on your blog, BINGO! Few minutes later you get the Google alert noticing your name or nickname as the publisher of that post. So, that’s why we shouldn’t underestimate the importance given to our words, even in the simplest and smallest blogs or hidden alleys of the web.

“So, you’re saying I must be Mr. Perfect on the web and social media websites?”
“Why don’t I just delete my accounts?”

Of course, you don’t need to become someone you’re not. But you can be transparent, type what you think it’s pertinent on its right time, give your real opinions, but just remember that for every action, there’s a reaction.

And you don’t have to delete your accounts on social media websites, besides it not only shows you’re a connected and informed person, but many opportunities can come up through them. Trust me!

Campus Party 2010 – Scott Goodstein


Campus Party 2010 – Scott Goodstein

Upload feito originalmente por marinatm

Yes, we can! Yes, we can! E pá, lá está Obama no comando do governo mais poderoso do mundo.

Num país em que não há obrigatoriedade em votar para escolher seus políticos, houve uma onda, praticamente um tsunami se compararmos com a repercussão de McCain.

Uma equipe, muitos americanos e várias pessoas pelo mundo (sim, muitas outras nacionalidades apoiavam a eleição de Obama rumo à Casa Branca).

Você provavelmente ouviu falar em Scott Goodstein. Se não ouviu, saiba que ele e suas equipes foram os estrategistas para a campanha eleitoral de Barack Obama. E no terceiro dia da Campus Party 2010, ele fez uma breve apresentação de todo esse processo de planejamento.

Considere o seguinte: a população norte-americana, que faz uso de todos os meios possíveis de comunicação, assistem televisão, ouvem rádio, navegam pela web, lêem jornais e revistas, utilizam celulares… não necessariamente em mídias separadas, às vezes, tudo em um único dispositivo ou interseções entre algumas.

Oras, seria muito fácil atingir a todos, basta divulgarmos em todas as mídias possíveis.

Scott Goodstein discorda.

No universo das redes sociais, naquela época, os americanos ainda não estavam tão familiarizados com o Twitter. Scott e suas equipes focaram em MySpace e Facebook.

E mesmo que algumas pessoas ainda não estivessem entregues totalmente às redes sociais, havia o site da campanha, onde numa coluna cinza lateral, onde os internautas podiam encontrar os ícones das redes sociais que estavam sendo trabalhadas.

Por que não trabalhavam forte com um site, um blog, TV, etc?
Segundo Goodstein, o americano não é tão assíduo à TV como o brasileiro, por exemplo.

Ficar apenas em um site, um blog, não seria suficiente.

As redes sociais formam uma poderosa mídia, talvez a mais poderosa atualmente porque ela informa, entra em contato direto, mostra e compartilha conteúdo e ainda acaba trazendo muita gente para um objetivo, para uma questão. Uma organização de informações (vídeos , fotos, dados…), de graça, com várias pessoas falando e espalhando facilmente.

Goodstein ainda explica que toda estratégia se modifica dependendo do momento em que é formulada. Se fosse hoje a campanha eleitoral do Obama, certamente eles não estariam dando tanta ênfase ao MySpace, e estariam apostando grande parte das fichas no Twitter.

Eles também apostaram muito bem em redes sociais segmentadas (Migente, Blackplanet,…), afinal, o povo americano é praticamente formado por quase todas as culturas existentes no mundo.

Então eles se uniam e selecionavam as redes em que poderiam obter os melhores resultados, e que obviamente, também pudessem gerenciar com profissionalismo.

“ALLOW CONSUMERS TO ENGAGE AND VALIDATE” – Goodstein

Eles permitiam que várias pessoas fizessem suas versões dos logos, dos filmes, músicas, artes gráficas e digitais sobre a figura do Obama, da expressão “Yes, we can”. Isso gerava uma viralização gigantesca. Assistíamos a vídeos do Obama em versão hip hop, logos adaptados para uma versão feminina, comunidades, grupos, entre outros, todos de uma forma direta ou indireta, apoiando a eleição de Obama.

Realmente, quando você dá liberdade, a informação flui naturalmente.

A onda tomou tamanha dimensão que Goodstein conseguiu reunir programadores e desenvolvedores extremamente experts em suas profissões e áreas, onde estes, VOLUNTARIAMENTE, concordaram em criar e desenvolver um aplicativo para iPhone par a eleição do Obama.

Uma estratégia foi o envio de SMS um ano antes do início da campanha (na verdade, foi uma estratégia pré-campanha). E essa estratégia já preparou, já alertou algumas pessoas sobre a surpresa, sobre a expectativa. E que uma semana depois, aquelas mesmas pessoas que haviam recebido o SMS poderiam passar no comitê mais próximo de sua casa para conferir o que as aguardavam. Todas as operadoras americanas entraram no processo.

E vale dizer que o mobile marketing (exceto o SMS) foi algo que não funcionou tão bem para a campanha. “A maioria dos americanos ainda não sabiam fazer o download de material pelo celular, ainda não tinham um iPhone”, justifica Goodstein.

Mas Goodstein explicou que é tudo uma questão de experimentar, pois nem tudo funciona perfeitamente para todos.

Hoje, Obama está no Twitter, e a Casa Branca também. Não só no Twitter, mas também no Flickr e em outras redes. A participação deu tão certo que muitos políticos (americanos, brasileiros…) também tentam seguir o mesmo modelo de comunicação.

Um dos grandes fatores de sucesso da comunicação foi a integração das mídias, em que todas trabalharam juntas para o mesmo propósito.

Febre dos jogos em redes sociais

Dificilmente (mas ainda possível) encontramos ou ficamos sabendo de alguém que não tenha entrado ou se associado a um jogo nas redes sociais. E na minha opinião, o Facebook é a rede que melhor oferece essas associações a seus usuários.

Não são simples jogos, existe muito mais por trás das ações e pontuações. Estamos falando de investimento por parte dos jogadores e anunciantes, justamente para fomentar o trabalho dos desenvolvedores, gerando maior atratividade aos jogadores e anunciantes num constante ciclo. E afirmo, é muito legal toda essa prática.

Nem necessariamente no Facebook, Orkut, etc, mas o contexto de jogo dentro de um grupo de pessoas conectadas pela Internet (uma rede mesmo) foi sempre tão empolgante que obviamente deixa algumas pessoas viciadas… como é o caso do jogo “World of Warcraft” (da Blizzard), que é jogado online, necessita de uma mensalidade pelos jogadores para que seus personagens ainda continuem a existir, assim como toda associação a sua equipe e recursos que foram conseguidos até então.

Os desenvolvedores de jogos para redes sociais como Zynga e PlayFish estão lidando muito bem com todo esse processo de games nas redes.

Farmville (da Zynga), que está com uma população de fidelidade febril no Facebook, está conquistando e viciando muitas pessoas. O jogador começa com um pequeno terreno para sua fazenda e precisa começar a plantar sementes de variadas opções de legumes e frutas, e árvores para que horas ou dias depois, ele faça a colheita, junte “dinheiro” e pontos. Obviamente, se você tiver vizinhos (seus amigos que também se associaram ao jogo) fica mais fácil para conseguir terrenos maiores, entre outras coisas.

farmville

Farmville (Zynga)

Um jogo que depende bastante de ter amigos associados é o Mafia Wars (também desenvolvido pela Zynga), em que o jogador é um gângster/ um “profissonal” da máfia e precisa fazer alguns “servicinhos” para ganhar pontuação, comprar “instrumentos de trabalho”, veículos e imóveis (que geram a cada hora uma espécie de valor pelo “aluguel”). O jogador pode ser atacado a qualquer momento por outros mafiosos, e realmente ajuda (praticamente fundamental) que haja um time, uma máfia liderada pelo jogador, quanto maior sua máfia, mais forte ela pode ser.

Mafia Wars (Zynga)

Neste exato momento, a Zynga está com uma promoção limitada do filme “Public Enemies”, que provavelmente tem um enredo ligado à temática do jogo e faz associações deste com o filme, seja através de “serviços”(ex.: negociar com algum personagem) ou itens virtuais a comprar (ex.: casaco do personagem principal). Obviamente, o jogo também abre link para que o público assista ao trailer do filme ou o compre em blu-ray, DVD…

Mafia Wars e filme "Public Enemies"

Seguindo exatamente a mesma estrutura do Mafia Wars, a Zynga tem o Fashion Wars, agora troque gângsters e mafiosos por modelos, troque armas por ítens como bolsas, vestidos, manicure, maquiagem, e os “servicinhos” por festas e desfiles. A parte merchandising fica por conta dos veículos que a modelo compra, então temos Mini Cooper, BMW, Audi R8, Lotus, Porsche, Smart Car, Diamond Benz. Eles poderiam muito bem fazer isso para as bolsas, blusas, vestidos, mas creio que isso só está mesmo por enquanto nos sites como byMK.

Fashion Wars (Zynga)

A PlayFish segue o estilo 100% flash em seus jogos e assim como outros jogos, o jogador fica dependente de amigos associados para que o jogo tenha uma certa graça. Gosto de uns como o Pet Society, Geo Challenge, Word Challenge, Restaurant City, etc. Algumas vezes, após o fim do jogo e exibição do placar de pontuação, surgem alguns anúncios.
Durante os jogos e até elementos internos, pelo que pude notar, ainda não foram explorados por anunciantes… ou ainda não permitiram.

Jogos da PlayFish

Pet Society (PlayFish)

Mas TODOS os jogos deixam à disposição do jogador a compra de mais moedas, pontos ou ítens especiais virtuais por PayPal ou cartão de crédito. E sim, muitas pessoas compram, no mesmo esquema da Habbo Hotel, do World of Warcraft, e de todos outros sites que oferecem algo extra, associações plus, gold, etc.

Compra de moedas virtuais nos jogos

Acreditem, investimento em jogos nas redes sociais não tem mais fim.

Mídias sociais. O que tenho a ver com elas?


Afraid of shadow

Upload feito originalmente por fusionfan

“O que diabos eu vou escrever no Twitter?”
Se eu ganhasse dinheiro por cada vez que ouço isso, estaria milionária.

Talvez seja insegurança, imagino. Mas as pessoas não precisam se preocupar, não há necessidade alguma de se sentirem pressionadas.

Não é que a partir do momento que você começa a tuitar, que todo o mundo vai parar para olhar. Na verdade, as pessoas só olharão quando você começar a dizer algo que as interessem, se elas ainda os acharem. É como uma conta de e-mail, como um blog. Você pode se identificar com outro nome, por um apelido. Não há a necessidade de expôr sua vida, seus hábitos. Você pode falar sobre assuntos específicos ou diversos. Existem identidades falando sobre marketig esportivo, empreendedorismo, receitas, notícias em geral. Tem tantos e tantos exemplos super interessantes de uso do Twitter.

Aqui estão alguns:
@raemp (agência Rae,MP)
@trampos (para anunciantes e interessados em vagas em agências)
@portal_exame (notícias rápidas da Revista Exame)
@novo_submarino (ofertas e promoções do site Submarino)
@CBF_Futebol (oficial da CBF)

Existem também os mais informais e que acabam descontraindo as pessoas durante o dia:

@ocriador (“Deus” falando de uma forma bem-humorada)
@shitmydadsays (rapaz americano de 29 anos que mora com os pais e tuita todas as besteiras que o pai dele – que não o aguenta mais em casa – fala)

A questão sempre foi e será a mesma, o conteúdo é rei. Isso é válido para todas as redes sociais, para qualquer veículo, para qualquer pessoa.
E ei, estamos em um país livre. Escreva sobre o que tiver vontade.
Twitter, Facebook, Orkut, entre outros, não importa a rede social, se quiser fazer algo interessante, estude os modelos existentes e suas práticas.

“E para as empresas, e para o meu negócio?”

Algumas empresas estão tomando proveito disso muito bem, afinal todo assunto ou tendência é facilmente rastreável nas redes sociais.

Diariamente, temos infinitos concursos, campanhas envolvendo promoções que rolam soltos no Twitter, por exemplo. As estratégias e ferramentas sempre variam, mas o objetivo ainda é aquele conhecido (elevação do share of mind e share of market). No entanto, o que pouquíssimas empresas estão dando conta é de estreitar cada vez mais este laço entre eles e seus clientes através das redes sociais. Às vezes, as empresas se perdem neste mar de seguidores, de pessoas em suas comunidades, seus fãs, perdendo o controle da coisa mais importante que não é apenas estar presente no dia a dia delas, mas também participar, escutá-las, resolver seus possíveis problemas.

É difícil mesmo, por isso que os “novos profissionais” de mídias sociais sempre trabalham em conjunto com toda a equipe de comunicação e desenvolvimento. A eles são confiadas estas atividades que geralmente o CEO da empresa não daria conta. É muita pesquisa, estratégia, relatórios e responsabilidade sobre a visualização de retorno lá na frente. Exatamente a mesma pressão em relação a outros profissionais da empresa ou agência.

De qualquer forma, chegamos na impossibilidade da privacidade integral. Não é porque você está fora das redes sociais, que você conseguirá se desviar das críticas, das opiniões e tudo mais. As redes sociais estão aí para atuarem como melhores tradutores de nós mesmos aos outros, com certeza nos colocando à prova cada vez mais ao olhar alheio, e nos permitindo melhor atendimento, serviços e compreensão.

Shopping center nas redes sociais


Shopping Aricanduva

Upload feito originalmente por Shopping Aricanduva

É difícil ver um shopping representado oficialmente em redes sociais.
Mas o Shopping Aricanduva agora está com fotos oficiais em sua conta no Flickr, além de comunidades e perfis no Orkut e Facebook.

E sim, eles também estão no Twitter.

Não poderia haver canal de comunicação melhor que as redes sociais, pois se trata de algo direto e conveniente.
Muito bom mesmo.