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Economia em época de pandemia

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A quarentena consequente ao novo coronavírus também trouxe à maioria da população a necessidade de realizar medidas de economia dentro de casa.

Seguem abaixo algumas medidas que deixo como sugestão:

  • Corte a Netflix e fique com a Amazon Prime: Não é só pelo preço, mas a quantidade e qualidade dos filmes e séries que a Amazon agora oferece está melhor. Além disso, você também conta com vários livros disponíveis para serem baixados gratuitamente e os prazos mais curtos de entregas para suas compras na Amazon.
  • Você não precisa de TV a cabo: Uma realidade que tem assustado há um tempo as operadoras e canais de TV a cabo é a percepção de sua menor necessidade no dia-a-dia. Com o maior consumo de smart TVs nos domicílios, só houve a confirmação desse fato.
  • Você pode desligar a TV pela tomada: Você certamente não fica o dia inteiro na TV, mas o fato dela ficar ligada na tomada direto (com aquela luz vermelha acesa) continua consumindo energia elétrica (pouco, mas por que deixá-la ligada se você pode tirar o plug da tomada?)
  • Corte a academia: Não há motivos para continuar pagando, principalmente agora. E quando a quarentena acabar, você pode continuar não pagando caso você conte com sala de ginástica no prédio ou ruas seguras na vizinhança.
  • Não é a hora de ficar comprando mais roupas e sapatos: Este alerta fica para a vida com ou sem quarentena. Quanto mais roupas você compra, mais você gasta, maior o espaço em seu guarda-roupas é ocupado e maiores as chances de várias peças de roupas não serem usadas e esquecidas. Conte apenas com roupas boas e que podem ser usadas com várias outras peças diferentes a cada dia para não parecer que você está sempre com o mesmo modelo.
  • Faça compras de comida separadas das de outros itens de mercado: Os alimentos necessitam de um abastecimento mais frequente do que outros itens de mercado. Separando tais compras, você consegue ter uma noção melhor do quanto gasta com um e outro, consegue analisar melhor se há a necessidade de uma troca de ponto-de-venda caso encontre preços melhores para alimentos, por exemplo. E acredite, você começará a fazer compras mais racionais e baratas.
  • Não banque o repositor de prateleiras: Lá se foi a última batata, então eu preciso comprar mais batatas agora. Se a sua compra foi racional, você não precisará colocar a máscara e enfrentar os corredores do mercado neste momento, ou então pedir via delivery. Acabou um legume, use outros restantes para preparar as próximas refeições. Quando você fez a compra, você também calculou em quantas refeições cada item seria consumido para uma próxima compra dali a uma ou duas semanas.
  • Você não precisa de entrega de refeições todos os dias: é fato que a quarentena trouxe a elevação de pedidos de refeições via delivery, porém, para economizar, também houve a necessidade de maior preparo de refeições em casa. E se o motivo de acionar o delivery for pela falta de conhecimento e habilidade de preparar refeições, não há melhor momento para começar a aprender e se aperfeiçoar em casa. Não caia naquele estereótipo de que comida feita em casa é sem graça e sempre mais do mesmo. Há inúmeras receitas e formas de preparo de pratos muito diferentes na Internet, pois com um limão você não faz apenas uma limonada.
  • Doe ou troque os itens encostados: Roupas que você ia passar adiante? Passe-as para aquela vizinha que está costurando máscaras… ou faça as suas próprias. Você também pode fazer permutas com os livros que já estavam para ser doados ou qualquer outro item encostado. Em outros casos, você também pode colocar itens à venda. O importante é ter apenas o necessário pois coisas encostadas e sem uso é dinheiro parado. E se for para trazer algo para dentro de sua casa, lembre-se de higienizá-las.

As sugestões passadas aqui são poucas em relação ao que podemos realmente fazer para economizar em casa durante este período. E certamente, há ações que levaremos como hábitos daqui em diante. O mundo está realmente mudando e nossos hábitos também.

InterCon 2009

Intercon 2009

Intercon 2009

A InterCon 2009 aconteceu no Hotel Renaissance, que ofereceu excelente infra-estrutura a todas as pessoas.

Tivemos 3 ambientes (Criação e Inovação, Business e Tecnologia). Todas com palestras e painéis acontecendo ao mesmo tempo, então você poderia escolher as que tivesse mais interesse, com livre acesso a cada uma em qualquer momento. Devo admitir que fiquei um pouco desesperada pois tinha momentos em que gostaria de estar em 3 ou 2 salas ao mesmo tempo, pela programação, mesmo acompanhando pelo livestream do BlogBlogs (http://live.blogblogs.com.br/intercon2009).

O pessoal da Colméia fez bonito no espaço Criação e Inovação, defenderam que ideia é como mato, se não espalhar, morre. Todo o contexto de open source, de dar créditos, de ter participação no conteúdo e no desenvolvimento… a pluralidade de tarefas, vamos dizer assim, foram bem defendidos na arena, mencionando até que as startups que tiveram sucesso, tinham um objetivo com conteúdo participativo. Falaram também (para a mega confirmação de todos nós que estamos ou já passamos por desenvolvimento de projetos web) que não há como ter rigidez em entrega definitiva… é sempre beta, pode sempre mudar e sempre vai mudar (“cultura do beta é chave”).

Leonardo Dias (Taxi.Labs) em seguida,  que mostrou o projeto sensacional desenvolvido para o filme Transformers II, com um jogo controlado por voz (telefone) (apenas para os americanos, ok? Mas mesmo assim, muito legal). E logo então, presença honrosa do Fábio Sasso (do Abduzeedo), que confessou começar a utilizar e deixar tudo registrado e armazenado na Internet após ter seu escritório rapado completamente após sair para um almoço. A curadoria desses e outros no ambiente Criação e Inovação, até o horário do almoço, foi de Raphael Vasconcellos, explêndido.

Enquanto isso, Gil Giardelli, curador das palestras da manhã no ambiente Business, dava aquele seu toque pessoal durante as apresentações sobre Mídias Sociais, sociedade e comportamento digital. Cheguei no ambiente a tempo de ver a Suzana Apelbaum com alguns cases e discursando sobre o pró e contra de ter tanta informação divulgada, exposição, etc. Deu um exemplo legal do twitter do @shitmydadsays (que é muito engraçado).
Ainda neste ambiente, quando finalmente Cazé Peçanha (MTV e criador do Gengibre) subiu ao palco, ele teve que se desculpar por estar com a garganta ruim e a voz praticamente sumida. Pensei que fosse algo um tanto para promover o Gengibre (cujo slogan é: “para aliviar a garganta”) que então teria sua palestra no próprio Gengibre, mas não foi isso o que aconteceu… até porque ele comenta (http://bit.ly/OpA4S).

Após o horário do almoço, fui lá conferir os convidados do Manoel Lemos, no ambiente Business.
Tiago Peixoto falou muito bem sobre a abertura de dados e transparência na Internet com dados relevantes, na Economia, na Política… Por exemplo, o site http://recovery.org que mostra o governo dos EUA exibindo ao público onde, quanto e como o dinheiro público está sendo gasto em todo o país. http://fixmystreet.co.uk – site inglês em que o público coloca suas reclamações sobre o que está quebrado em suas ruas, exibindo até classificação se a sua rua foi deixada de lado, por qto tempo… cutucando autoridades mesmo. E http://www.ushahidi.com (do Kenya) em que o que começou como algo para utilidade pública (uma rede social para alertas de segurança nas ruas), agora está tomando rumos maiores, sobre política, etc. Nosso governo brasileiro ainda está longe disso, mas tem uma iniciativa bem bacana que dá pra acompanharmos em terras brazucas: http://bit.ly/meuparlamento (vc consegue verificar quem votou o quê…). É bem interessante.

Seguindo a apresentação, tivemos Juliano Spyer para falar sobre “o futuro do livro”. Defendeu a ideia de que o livro não morreu e não morrerá, ele apenas está se moldando ao formato digital, porque agora temos o Google Books, Kindle. Comentou que agora temos muito mais autores do que um tempo atrás. Gira tudo em torno da facilidade de escrevermos e publicarmos, temos muito mais estímulos.
Lembra do manual do Twiter que ele fez? Teve um dia em que chegou a 15.000 downloads em menos de 10 dias.
Ele falou sobre algo legal também de que com os meios digitais, você pode por exemplo ler um conto que menciona um lugar que existe, e pode acessar sobre este lugar (esse palco na vida real), interessando até ao mercado de turismo, tudo através de mashups.

Ainda sob curadoria de Manoel Lemos, tivemos Beatriz Leão que palestrou e mostrou vídeos interessantes sobre o uso de mídias digitais para a saúde e Medicina. Pelo filme, eu não tinha ideia de que havia tantas redes sociais apenas sobre isso. Que máximo!

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=B7ZrWSmQxcU]

Ela deu o exemplo de http://www.patientslikeme.com/ que é extraordinário. As pessoas ou os e-patients já é uma realidade. Medicina, pacientes, educação sobre saúde, cuidados e tecnologia na informação estão caminhando juntos. As redes sociais têm uma excelentíssima participação no progresso disso.

A última palestra até o horário em que consegui ficar foi a do Mugnaini (da AlmapBBDO), ele falou sobre Luddites na Indústria da Comunicação – Resistência das pessoas às novas tecnologias. (*luddites = movimento social formado por artesãos têxteis do início do séc. XIX que protestavam contra o avanço do uso de máquinas na produção da Era Industrial, geralmente sentiam seus empregos ou estilo de vida ameaçados – ou seja, contra o progresso). Disse que luddites ainda existem em todas as partes, em várias pessoas de diversas áreas profissionais, inclusive na área de comunicação e propaganda. (verdade verdadeira… e cá pra nós, todos conhecemos alguns). Comentou também sobre a curva da vida de cada recurso tecnológico que criamos, muito interessante mesmo.

Espero que na InterCon 2010, eu consiga assistir a todas que eu me programar. Perdi umas boas hoje.