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5 lições de Fleabag para sua vida

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“Fleabag”, a série de 2 temporadas da Amazon traz alguns pontos que você deveria aplicar em sua vida:

  1. Esqueça os padrões: a protagonista vive a vida dela sem se preocupar em se adequar aos padrões da sociedade e de sua família. Certamente gastamos muito tempo e nos preocupamos à toa com isso.
  2. Siga seus instintos: Fleabag não vai sair na rua pelada do nada, mas se ela quer chegar em alguém e conversar, ela o faz. Se ela quer jogar uma para cima do padre, ela o faz. Se ela quer devolver uma à altura para o cara do banco, ela o faz também. Não digo que é para sair matando as pessoas que você odeia. O que quero dizer é que você pode colocar sua cabeça para pensar por alguns segundos sobre o porquê de você não gostar de alguma pessoa e então tentar resolver a parada numa conversa, caso a pessoa seja de alguma utilidade ainda.
  3. Foque no trabalho e esqueça os comentários alheios: A protagonista tem um café, que no começo não entrava uma alma, e depois parece ter conseguido vários clientes… porém nada disso importava para a família, que sempre a via como uma profissional falida ou nada importante. Você trabalha em algum lugar ou tem seu próprio negócio? Foque, trabalhe, estude e reflita para o mesmo, os comentários que os outros possam fazer sobre ele, e que você sente que não são lá tão felizes ou encorajadores, arraste-os para a lixeira da sua mente. Você sempre encontrará pessoas assim no caminho, independente do que você faça.
  4. Afaste-se de relacionamentos amorosos com pessoas problemáticas: Cada um que ela pegou, meu deus. Ok, era uma série, uma ficção, mas nada impossível na nossa vida real. Esta é meio difícil pois primeiro você precisa ver se você não é o problemático do negócio. Problemático não é ter um defeitinho ou outro, é realmente ser uma pessoa que possa causar prejuízo ou danos para você com o tempo. É que às vezes a gente entra num relacionamento e pensa “ah, ok, é um dos defeitos desta pessoa, eu também tenho uns, mas como gosto muito desta pessoa, as coisas boas até se sobressaem”. Só que quando notamos que o ser está nos levando para o buraco, seja mental, físico ou financeiro, aí tem que caminhar para o fim.
  5. Irmãos… teremos que conviver com eles: Fleabag tem uma irmã paranóica, insegura, ditadora e que quer dar pitacos na vida dos outros. Quem não tem irmão ou irmã assim é porque você é o próprio. Irmão é irmão. A gente se gosta, se respeita, mas com este tipinho explicado aqui, a convivência é foda… muito foda. Eu mesma tenho uma irmã que é bem parecida. No entanto, somos irmãs, e como já disse, a gente se gosta, nos preocupamos uma com a outra e nos respeitamos… até que a morte leve uma ou outra… ou ambas. Família é família.

Relacionamentos & discussões políticas

Imagem: abcnews.comVocê é pró-impeachment? Você é contra o impeachment? Você é Trump ou Hillary?
É muito importante que você tenha sua opinião a partir dos fatos que conhece, das notícias que recebe e pesquisa a veracidade. É importante que você busque ou acredite em algo pois mesmo nestas situações políticas, por mais que existam pessoas que estejam em dúvida, elas acreditam na verdade e a buscam, e talvez os fatos que chegaram a estas pessoas as deixem em estado de análise, e portanto, em dúvida temporária. No entanto, assim como religião, as discussões políticas jamais devem ser a faísca ou motivo para atrapalhar relações pessoais e/ou profissionais. Brincadeiras sempre estarão presentes, mas jamais deveríamos chegar ao ponto de ver amizades instantaneamente cortadas ou pior, perseguição em ambiente profissional.

Tenho um ex-amigo com quem saía muito. Era incrível como ele começou a falar mal das pessoas que ele sabia que eram contra sua visão política, cortando amizades que eram muito boas há um certo tempo atrás. Ouvindo ele falar isso, eu ficava quieta ou ignorava. Eu só pensava quando seria o dia que ele descobriria que eu era mais uma “coxinha” (na visão dele). Este dia chegou, ele deixou bem claro via telefone que não queria mais saber de mim e desligou o celular, cortando imediatamente amizade nas mídias sociais. De forma alguma eu fiquei triste ou preocupada, mas isso só conseguiu gerar duas impressões imediatas: 1) esta pessoa é um robô e 2) o partido que ele defende não ficaria com vergonha de ter um partidário tão doido assim?

Com o que temos visto até então em nosso país, especificamente no cenário político, eu observo muitas pessoas em situações radicais sobre seus relacionamentos, de amizade mesmo, em que a discussão política tem gerado desgastes. E eu pergunto “Para quê?”
Terminar relacionamentos ou criar mal-estar no trabalho por razões políticas é tão irracional como parar de falar com alguém porque a pessoa está usando uma cor de roupa que não o agrada.