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Marina e o EasyTaxi

Quem me conhece sabe que eu não sou de pegar táxi, prefiro muito mais dirigir do que torrar grana indo e vindo dos lugares. Mas tem certos momentos que você sabe que vai se render ao álcool social, então nada mais correto que deixar o carro em casa.

Daí que ontem, usei pela segunda e terceira vez o app EasyTaxi. O app não é novidade, todos conhecemos e acho que até já acabou aquela promoção deles de ganhar uma bebida em alguns bares, bastando chamar um táxi. Ok, aí o carinha lá chegou pontualmente, entrei no táxi, disse boa noite, falei pra onde queria ir e fiquei calada (não que eu não goste de tirar informações do taxista com umas conversas, mas o taxista anterior tinha me pego pra Cristo, reclamando da vida, etc… que eu prometi que no próximo táxi, eu ia entrar e sair calada). Então, ontem foi feriado de Corpus Christi, vias super livres em São Paulo, e quando estávamos em locais que a velocidade máxima era 60 km/h, sem brincadeira, o cara estava a 75. Quando estávamos em locais com máxima de 70 km/h, o cara devia estar a 85. Foi o máximo! É como desafiar os radares da cidade com aquele sorriso!

Na volta, também usei o app para chamar um táxi. Veio o tiozinho lá, mesmo esquema: boa noite, destino, vamos. Pegar a 23 de maio a 90km/h, vendo os carros ficarem pra trás foi algo sensacional. Peguei o celu, ativei o Waze. Waze é o app crowdsource de GPS, e como todo GPS, o ponto que é o seu carro, fica parado no mesmo lugar na tela, fazendo o mapa se adequar ao rumo que você está tomando. MAS ONTEM FOI DIFERENTE! O cara tava correndo tanto que o ponto do carro na tela não resistiu e começou a se mexer no mapa. AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH! O mapa não dava conta! Se eu ingeri álcool? Sim. Mas não tanto a ponto de ver coisas. Aquilo realmente aconteceu. XD

Ah, uma coisa que o último taxista também havia comentado é que seria melhor usar o outro app, o 99Taxis. Diz o cara que este aciona o taxista que estiver mais próximo do seu local, já o EasyTaxi, busca num certo limite e vai o taxista que acionar primeiro. Bom, ta aí para vocês usarem o que for melhor.

Aplicativos

Para diversão, para ser útil ou ambos? Hoje eu vejo, escuto e falo com diversas pessoas que têm uma, esta ou outra opinião sobre a finalidade de um aplicativo a ser planejado, criado e desenvolvido.

Podemos começar com uma pergunta simples: “Quantos e quais aplicativos você tem em seu celular e em seu desktop?”.

Há quem diga que os aplicativos são muito mais utilizados quando eles servem como utilitários, são úteis para algo em seu dia-a-dia ou em situações específicas. Mas há quem prefira dizer que os aplicativos servem para divertir e matar seu tempo quando você está em alguma sala de espera, parado no metrô ou no trânsito.

É aquela história do aplicativo time killer e time saver. Ele é um passatempo ou algo útil?

O aplicativo pode ser time killer e saver ao mesmo tempo? Com certeza, mas acredito que dificilmente a mente de uma pessoa estará voltada em um exato momento para uma ou outra função na hora em que abriu o aplicativo.

Quanto tempo eles duram em seu celular, por exemplo? No meu caso, tratando-se de games, 1 ou 2 semanas no máximo! Se for utilitário (e muito eficiente mesmo) dificilmente sai ou fica lá sendo acessado todos os dias ou frequentemente.

Conheço pessoas também que têm 60, 70 aplicativos instalados em seus smartphones, mas simplesmente porque ficaram por lá observando uns 7 ou 8 sendo utilizados intensamente… 3 ou 4 utilitários e uns 4 jogos.

E é incrível o número de aplicativos novos pagos ou gratuitos que surgem todos os dias. Você também tem aquela impressão que o aplicativo está se transformando em um tipo de commodity?

Você vai lá baixa em seu celular, usa (ou nem usa), desinstala, pega outro, baixa por 3 dólares, usa, desinstala…

A experiência rápida virtual ficou banal e algo que talvez poderíamos chamar de one-minute-experience é o que provavelmente faria mais parte do nosso consumo de aplicativos no dia-a-dia.

Seja você um desenvolvedor ou usuário, o que seria necessário para aumentar este tempo de experiência com o aplicativo? Ele teria que ser orientado a tarefas ou a diversão?

Este post também pode ser lido no Quick Drops.

Pressão no desenho

Mais um vício para momentos mais relax… ou não do seu dia. DrawSomething.
Eu não me lembro quando baixei este app no meu celular, mas ele certamente é um dos mais usados no aparelho.
Para quem não conhece, a explicação mais sucinta seria a de um “Imagem & Ação” (sem ação ou mímica, vamos dizer assim) com seus contatos do FB, obviamente com aqueles que também estão com o app baixado. Não tem tempo, nem objetivo de chegar a um ponto como se fosse uma corrida, mas as recompensas por desenhar, acertar e fazer com que o outro também acerte são moedinhas virtuais que você pode trocar por mais cores para usar durante o desenho, ou mais artifícios para conseguir adivinhar os desenhos.

E é engraçado ficar reparando como as pessoas desenham ou tentam adivinhar pois de certa forma, acaba mostrando um pouco sobre elas mesmas. Por exemplo, tive um professor na Panamericana, que além de um excelente desenhista, também é ótimo como ilustrador… então já viu, né? Só interpretação top dos desenhos. Assim como você também tem alguns amigos que desenham uma circunferência e uma reta, e de alguma forma, você precisa entender que eles quiseram desenhar um cometa.

Provavelmente a empresa criadora do aplicativo, a OMGPOP, nem sequer esperava tamanho sucesso. 50 dias após o lançamento, 50 milhões de pessoas já tinham feito o download do DrawSomething em seus dispositivos móveis. Foi aí que veio a bonitona e faminta Zynga pra querer abocanhar a OMGPOP e o DrawSomething, tudo isso ainda em março deste ano… valor, 180 milhões de dólares.
Bomba: o aplicativo começou a perder usuários… de enxurrada, e as ações da Zynga começaram a cair bastante no mercado.
Historinha bem rápida, mas verídica.

De qualquer forma, muita gente ainda gosta bastante deste aplicativo, e falando francamente, prefiro bem mais que Angry Birds.

Este artigo também pode ser encontrado no Portal Making Of (25/05/2012)
http://www.revistamakingof.com.br/17,49844-press%C3%A3o-no-desenho.htm