Tag Archive for empresas

WikiLeaks – Até que ponto você é a favor?

Julian Assange

Ah, esse dilema sobre ser a favor ou contra o caso WikiLeaks está deixando muita gente dividida. E novamente a democracia e o poder da internet voltam ao foco de todos. Até onde é um direito seu saber o que realmente ocorre com decisões e planos dos governos mais poderosos do mundo (que, por consequência e globalização, são todos os países), e que com certeza reações diretas ou indiretas recaem sobre você?

 

Até onde é outro direito seu de saber que o laboratório responsável pelos comprimidos que você toma paga rios de dinheiro aos governantes africanos para que eles se calem perante os testes de drogas para adultos em crianças-cobaias (hoje todas mortas, pois não aguentaram as reações químicas em seus corpos, ou então ficaram cegas e surdas)? E do outro lado, até que ponto informações militares e executivas podem ser roubadas e publicadas na internet? Algumas informações levadas a público não poderiam colocar a população de vários países em risco, até mesmo por terrorismo?

O bode expiatório da vez é o australiano Julian Assange, editor do WikiLeaks, prometendo deflagrar governos (principalmente o americano) e grandes corporações, que foi abandonado por seus sócios após notarem que o WikiLeaks não estava mais cumprindo seu papel original. Andou para lá e para cá, escondido, utilizando apenas dinheiro vivo e trocando de celular praticamente todos os dias.

Julian estava primeiramente foragido devido a acusações de agressão sexual na Suécia (embora ele negue, dizendo que foram casos consensuais). Quando ele resolveu se entregar à Scotland Yard (Inglaterra), o tribunal inglês negou fiança, o que foi o gatilho para ataques de hackers aos sites das empresas que antes apoiavam o WikiLeaks e que “tiraram o corpo fora” após o início dos escândalos, como Visa.com, Mastercard, PayPal, Amazon, todos voltando ao normal em poucas horas. Mesmo na prisão, sua equipe divulgará documentos importantes e confidenciais aos jornais The Guardian, Le Monde, Der Spiegel e El País, caso o tribunal teime em não liberar fiança a partir do dia 14/12.

Pense e reflita: até onde vai seu direito como cidadão do mundo de saber o que está ocorrendo? E até onde sua privacidade é levada em consideração? Você acha que teríamos um WikiLeaks offline hoje, se não houvesse a internet? Teríamos outra direção para o conceito de democracia e privacidade?

Eu te sigo, você me segue


Luciano Huck
Upload feito originalmente por
Unomarketing Comunicação Consciente

Agora que uma grande parcela da população sabe o que é o Twitter e muitas empresas possuem contas e contas para suas marcas ou produtos, houve uma grande explosão em saber ou divulgar quantos seguidores cada um possui. Está certo, virou uma moeda ou questão de status mesmo.

Então você já imaginou se o Luciano Huck estivesse seguindo aquela política do eu te sigo e você me segue? Sua timeline do Twitter estaria tresloucadamente atualizando bilhões de tweets por segundo. Graças a deus, para o bem dele, ele só segue quem interessa a ele, e provavelmente, ele se comunica com estas pessoas. O mesmo ocorre com Marcelo Tas, Eike Batista, Pedro Bial, a Volkswagen do Brasil, o Estadão, CNN, Microsoft e muitas outras personalidades e empresas. Eles seguem quem a eles interessam, estrategicamente ou não. Até mesmo Ashton Kutcher, que fez uma aposta alucinada com a CNN, disputando o maior número de seguidores no Twitter, usou de tudo, menos seguir meio mundo.

Querendo ou não, quando você inicia sua participação no Twitter, quando você ainda está conhecendo as regras e a dinâmica, você pode até se sentir culpado se aquele seu colega o segue, e você não o está seguindo, então automaticamente, você acaba seguindo este colega também, mesmo sabendo que que seus tweets podem não acrescentar nada em sua vida.

Mas de um bom tempo pra cá, muitas empresas começaram a seguir todos que encontravam pela frente, justamente se baseando no “eu te sigo, você ´ingenuamente´ me segue também”. Não vou apontar exemplos, mas faça o teste, pense em 10 empresas que estão oficialmente no Twitter e então veja a proporção de seguidos e seguidores de cada perfil. Talvez você tenha se deparado com uma empresa exibindo, por exemplo, 8000 seguidores, mas seguindo 6000? 7000? 8000? E vou falar uma coisa, seguir e não se relacionar ou não ter o menor interesse em seu conteúdo é se queimar na própria fogueira, pelo menos aos olhos de quem entende um pouco do assunto.

Tem coisas piores? Acredite, tem. Existem scripts, códigos e muitos artifícios para conquistar vários seguidores por dia. E o que acontece? O número de seguidores pode se elevar de forma absurda, mas em troca, você também ganha uma elevação no número de pessoas que você segue, tweets automáticos, divulgando que você está usando tal artifício, aparecem em sua timeline, você corre o risco do Twitter retirar sua conta por violar as regras e você será tão bem visto por alguns profissionais da área da mesma forma que apreciamos a propaganda política do Tiririca.

Minha sugestão é: não tenha pressa, não se afobe. As pessoas chegarão em você, tudo depende do seu conteúdo, de sua interação e do que ocorre em seu mundo externo. Às vezes, as pessoas até se interessam pelo que você fala ou falou em algum momento, mas não o seguem, preferem deixá-lo em suas listas, um outro excelente recurso que o Twitter oferece a qualquer conta.